Notícias / Esportes
03/12/23 às 07:48
Velocidade na Terra une famílias pelo amor ao automobilismo: 'tá no sangue'
Famílias Bertasso e Cherubini estão juntas nas competições da última etapa do Brasileiro de Velocidade na Terra
Família Bertasso
Foto: Assessoria
A paixão pela velocidade nas pistas de terra é compartilhada por muitos membros de diferentes famílias e estados brasileiros. Para as famílias Bertasso e Cherubini, a união dentro de casa também é combustível para o sucesso nas competições. Na última etapa do Campeonato Brasileiro de Velocidade na Terra 2023 (VNT Brasil), em Cuiabá, as duas famílias contam suas trajetórias de dedicação ao esporte.
A família Bertasso compõem uma das principais equipes do VNT. A Bertasso Motor Sport tem pilotos competitivos e a força vem da parceria do chefe da equipe Delcio Bertasso, que levou para o esporte outros familiares.
“Essa paixão está atingindo até os netos. Os filhos estão ficando velhos e os netos estão começando a tocar o barco. A minha equipe é família, é filho, filha, genro, sobrinho. Todos eles estão envolvidos e graças a Deus temos uma equipe de ponta”, comemorou Delcio.
Experiência nas pistas
A vivência no automobilismo começou em 1981, portanto já são 42 anos vivendo a Velocidade na Terra. Delcio ficou 27 anos como piloto, mas precisou migrar para os bastidores. O filho Rafael explica como a equipe começou. “Meu pai tinha uma oficina mecânica em Apucarana-PR e era piloto. Chegou uma certa idade e ele teve que abandonar. Mas como o pai ama o VNT, se tornou chefe de equipe e acabou trazendo toda a família junto”.
Rafael, que também é piloto, mas na categoria kartcross, brinca com o seu início no automobilismo, mas assume que não tinha como fugir do “destino”. “A gente foi forçado pelo nosso pai, mas está no sangue e pegamos gosto. É viciante e não tem como largar mais”, revelou Rafael.
Além do chefe da equipe Bertasso, Delcio, e do filho Rafael, ainda fazem parte da equipe o Márcio, Rondinelli, Júnior e a Rizian, que é filha do Delcio. Ela inclusive revelou que o pai perdeu o nascimento dela, porque foi correr em uma competição. “Ele deixou minha mãe no hospital no dia que eu nasci e foi correr. E prometeu que trouxe troféu, mas não sei se é verdade até hoje. Para mim é natural e eu fico tranquila nesses ambientes, porque já nasci dentro do esporte, e eu gosto bastante. Sou competitiva”, afirmou Rizian.
Pai trazendo os filhos
Os Cherubini não escondem a competitividade dentro da pista, mas fora dela a família é unida e parceira. O pai, Itor Silvio Cherubini, que é produtor rural, passou o gosto pelas provas de velocidade para os filhos André Itor e Itor Hugo, que também competem no VNT.
“A paixão começou com o kart de asfalto. Em 2019, teve uma prova na terra em Campo Verde e fomos convidados para participar e aí nos apaixonamos pela velocidade na terra. Chamei meu filho [André] para correr e isso contagiou a família”, afirmou o pai Itor.
Rivais dentro da pista
André Itor é piloto de Autocross, assim como o pai. Apesar do amor, ele é enfático ao dizer que dentro da pista não tem cortesia.
“Não tem como, ele é o mais apaixonado. Meu pai sempre gostou de automobilismo, começou a praticar e levou a gente. Aí não teve jeito, pegamos gosto rápido. Dentro da pista não tem respeito, cada um buscando o seu”.
Itor Hugo, que é o mais novo na prática do esporte na família, revelou que até ano passado assistia o pai e o irmão pelas transmissões ao vivo e não pensava em competir. Ele morava em Porto Alegre – RS, onde cursava engenharia civil. Formado e de volta para casa, em Campo Verde-MT passou a ficar mais envolvido com o VNT.
“Eu os via correrem e não pensava em participar. Até tentei correr uma vez, mas era bem maior que eles e não consegui entrar dentro da gaiola. Mas no início desse ano, estavam montando uma equipe em Campo Verde de iniciantes no Turismo. Tinha um carro disponível, me chamaram para dar uma volta e foi paixão à primeira vista”, explicou Itor Hugo.
Nesta etapa final do Campeonato Brasileiro de Velocidade na Terra, em Cuiabá, pai e filhos da família Cherubini competem nas categorias Turismo VNT e Autocross.
A família Bertasso compõem uma das principais equipes do VNT. A Bertasso Motor Sport tem pilotos competitivos e a força vem da parceria do chefe da equipe Delcio Bertasso, que levou para o esporte outros familiares.
“Essa paixão está atingindo até os netos. Os filhos estão ficando velhos e os netos estão começando a tocar o barco. A minha equipe é família, é filho, filha, genro, sobrinho. Todos eles estão envolvidos e graças a Deus temos uma equipe de ponta”, comemorou Delcio.
Experiência nas pistas
A vivência no automobilismo começou em 1981, portanto já são 42 anos vivendo a Velocidade na Terra. Delcio ficou 27 anos como piloto, mas precisou migrar para os bastidores. O filho Rafael explica como a equipe começou. “Meu pai tinha uma oficina mecânica em Apucarana-PR e era piloto. Chegou uma certa idade e ele teve que abandonar. Mas como o pai ama o VNT, se tornou chefe de equipe e acabou trazendo toda a família junto”.
Rafael, que também é piloto, mas na categoria kartcross, brinca com o seu início no automobilismo, mas assume que não tinha como fugir do “destino”. “A gente foi forçado pelo nosso pai, mas está no sangue e pegamos gosto. É viciante e não tem como largar mais”, revelou Rafael.
Além do chefe da equipe Bertasso, Delcio, e do filho Rafael, ainda fazem parte da equipe o Márcio, Rondinelli, Júnior e a Rizian, que é filha do Delcio. Ela inclusive revelou que o pai perdeu o nascimento dela, porque foi correr em uma competição. “Ele deixou minha mãe no hospital no dia que eu nasci e foi correr. E prometeu que trouxe troféu, mas não sei se é verdade até hoje. Para mim é natural e eu fico tranquila nesses ambientes, porque já nasci dentro do esporte, e eu gosto bastante. Sou competitiva”, afirmou Rizian.
Pai trazendo os filhos
Os Cherubini não escondem a competitividade dentro da pista, mas fora dela a família é unida e parceira. O pai, Itor Silvio Cherubini, que é produtor rural, passou o gosto pelas provas de velocidade para os filhos André Itor e Itor Hugo, que também competem no VNT.
“A paixão começou com o kart de asfalto. Em 2019, teve uma prova na terra em Campo Verde e fomos convidados para participar e aí nos apaixonamos pela velocidade na terra. Chamei meu filho [André] para correr e isso contagiou a família”, afirmou o pai Itor.
Rivais dentro da pista
André Itor é piloto de Autocross, assim como o pai. Apesar do amor, ele é enfático ao dizer que dentro da pista não tem cortesia.
“Não tem como, ele é o mais apaixonado. Meu pai sempre gostou de automobilismo, começou a praticar e levou a gente. Aí não teve jeito, pegamos gosto rápido. Dentro da pista não tem respeito, cada um buscando o seu”.
Itor Hugo, que é o mais novo na prática do esporte na família, revelou que até ano passado assistia o pai e o irmão pelas transmissões ao vivo e não pensava em competir. Ele morava em Porto Alegre – RS, onde cursava engenharia civil. Formado e de volta para casa, em Campo Verde-MT passou a ficar mais envolvido com o VNT.
“Eu os via correrem e não pensava em participar. Até tentei correr uma vez, mas era bem maior que eles e não consegui entrar dentro da gaiola. Mas no início desse ano, estavam montando uma equipe em Campo Verde de iniciantes no Turismo. Tinha um carro disponível, me chamaram para dar uma volta e foi paixão à primeira vista”, explicou Itor Hugo.
Nesta etapa final do Campeonato Brasileiro de Velocidade na Terra, em Cuiabá, pai e filhos da família Cherubini competem nas categorias Turismo VNT e Autocross.
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