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12/07/17 às 14:07

Praticantes de rapel fazem arco olímpico em viaduto e batem recorde

Desafio aconteceu na cidade de São Paulo (SP), reuniu 120 participantes e resultou em um desenho com 33 m de largura por 18 m de altura

Assessoria RankBrasil

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Praticantes de rapel fazem arco olímpico em viaduto e batem recorde

Para homenagear as Olimpíadas do Rio 2016, praticantes de rapel fazem o Maior arco olímpico com pessoas suspensas do país e batem recorde

Foto: Arquivo Alan Ferreira Mahseregian

Homenagear as Olimpíadas do Rio 2016 por ser a primeira realizada no Brasil e ao mesmo tempo realizar um trabalho bonito, seguro e marcante, causando emoção tanto nos participantes como no público presente. Com este objetivo principal, Alan Ferreira Mahseregian idealizou o Maior arco olímpico com pessoas suspensas do país, recorde oficializado pelo RankBrasil em 2017.
 
O desafio aconteceu em 31 de julho de 2016, no Viaduto do Metro Sumaré, na cidade de São Paulo (SP), resultando em um desenho com 33 m de largura por 18 m de altura. Cada anel foi formado por 24 integrantes da equipe, totalizando 120 pessoas, todas praticantes de rapel de diversos municípios do estado. A organização do evento contou com o colaborador Alexandre Pinoti, o engenheiro Alexandre Santos da Silva e o projetista Fábio Luis Machado.
 
Alan, que é empresário na capital paulista e tem mais de 20 anos de experiência em esportes radicais, pensou em criar um desenho com pessoas suspensas usando a técnica de rapel. “A ideia surgiu no período que todos comentavam sobre as Olimpíadas do Rio, então coloquei o projeto em prática unindo minha vontade com esse momento perfeito”, conta. 
 
Segundo ele, o Viaduto do Metro Sumaré foi escolhido por possuir 28 metros de altura e 100 metros de um vão livre. “Além disso, já existiam pontos para ancoragem, facilitando as amarrações das cordas nos espaços necessários e as medidas corretas para realizar o desenho do arco”.
 
O idealizador comenta que a maior dificuldade do desafio ocorreu no momento de se posicionar no ponto determinado da corda. Alan explica que as 120 cordas foram marcadas com fita isolante, uma a uma, demorando nove horas para concluir este trabalho.
 
Após todos posicionados, cada participante abriu um tecido de um metro quadrado com as cores verde, amarelo, vermelho, preto e azul, destacando a formação do arco olímpico. “Eu desci com a tocha simbólica no meio do arco, fazendo um efeito de fumaça a partir de gelo seco, e a bandeira do Brasil foi estendida por trás do desenho”, lembra.
 
Neste instante, os participantes cantaram o Hino Nacional e a música ‘Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor’, do compositor falecido Nelson Biasoli, também recordista do RankBrasil. Conforme Alan, quando o hino foi cantado houve choro de emoção, tanto do lado dos praticantes de rapel como entre o público presente. “Sentimos uma alegria inexplicável”, revela.
 
Para o idealizador, que já é recordista pelo Maior pêndulo humano, a conquista de mais um título junto ao RankBrasil é a realização de outro sonho, que ele conseguiu executar com perfeição. “Este reconhecimento é muito emocionante para todos os organizadores e participantes do evento”.

Planejamento, projeto e segurança
Alan tem conhecimento em técnicas de resgates, rapel, rope jump, tirolesa, cabo aéreo, e possui certificado do NR 35 (segurança em trabalho em altura). Para a realização do arco olímpico, contou com a participação do engenheiro Alexandre Santos da Silva e do projetista Fábio Luis Machado, os quais projetaram o desenho, fazendo com precisão os cálculos de marcação das cordas.
 
Para a proteção dos participantes, foram usados equipamentos com certificado de segurança, além de uma resistência de dois mil quilos em cada corda utilizada. “Ainda assim, trabalhamos com a técnica de backup nas cordas: caso ocorra qualquer problema no momento da prática, é acionada uma segunda via de corda, que já está conectada na ancoragem”, explica o idealizador.
 
A tranquilidade do evento também foi garantida através da colaboração de Paulo Henrique de Barros, que faz parte da Força Tática Avançada de Emergência 1ª Cia Leste – UGC, responsável por todo sistema de segurança, resgate e primeiros socorros.
 
De acordo com Alan, a prática do rapel no Viaduto do Metrô Sumaré já existe há 30 anos, mas este desafio foi tão emocionante que ultrapassou o limite de cada um e a formação durou aproximadamente uma hora e meia. “Energia a mil: as pessoas de carro ou mesmo a pé pararam para olhar, ficaram encantadas, fotografaram. Até mesmo a polícia que estava passando ficou para dar apoio”, finaliza.
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