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11/08/15 às 10:59

Polícia Civil cumpre buscas em casa e gabinete de vereador em Primavera do Leste

Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Judiciária Civil, na segunda-feira (10.08), para apurar crimes contra administração pública, na Câmara Municipal de Primavera do Leste. As ordens judiciais foram cumpridas na casa e no gabinete do vereador Messias Di Caprio, um dos alvos da investigação.

A Ação está inserida na operação da Segurança Pública "Karcharias", deflagrada pela Polícia Civil de combate aos crimes de corrupção, contra a administração pública e tributários.
 
As investigações iniciaram com a divulgação na rede social “Facebook” de crimes contra a administração pública, ocorridos na Câmara Municipal de Primavera do Leste, postados por um ex-assessor do vereador. Um vídeo de uma negociação entre parlamentares é dos pontos principais da investigação.
 
Na gravação, Messias Di Caprio e o vereador Valmir Zélis, mantêm uma conversa em nome de um empresário do ramo imobiliário, para que houvesse uma composição para aprovação de projeto de lei pela Câmara Municipal, tendo como benefício um lote no empreendimento aprovado.

Durante as investigações, foram apuradas outras infrações graves, como uso indevido de verba de gabinete, carro oficial, justificação indevida de ausência às sessões da Câmara, entre outros fatos que atentam contra o patrimônio público. Após a oitiva de várias pessoas, a Polícia reuniu indícios para representar pelos mandados de busca e apreensão, deferidos pela Justiça.

Na segunda-feira (10), foram cumpridos mandados de busca na casa que o vereador Messias Di Caprio mantém em Primavera do Leste e em seu gabinete na Câmara Municipal. Na ação foram apreendidos computares, documentos, rascunhos, entre outros objetos que ainda serão relacionados pela equipe da Delegacia de Primavera do Leste.

As buscas no gabinete do vereador foram acompanhadas pelo assessor e pelo presidente da Câmara Municipal. O delegado Adriano Marcos Alencar ressaltou que o trabalho da Polícia é imparcial. “O trabalho se dirige aos fatos e não a pessoas. O resultado da operação é consequência da investigação, independente do poder ou dinheiro dos investigados”, destacou.
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