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01/08/16 às 09:40

Com investimentos até 50% abaixo do mercado, leilões tornam-se atrativos

O momento econômico brasileiro e a falta de confiança no mercado tem gerado queda em setores como o automotivo e imobiliário, que registraram queda de 19% e 11%, respectivamente, segundo dados do mercado. Essa realidade tem impulsionado outro segmento que comercializa exatamente os mesmos produtos, porém, com valores até 50% mais baixos do que as vendas tradicionais: os leilões.
 
Tradicionais fora do Brasil, os leilões tem ganhado espaço nos últimos dez anos com o aumento de sites que oferecem a modalidade de arremates online. Dados do Serasa Experian revelam que os pedidos de recuperação judicial aumentaram 95% em 2016 e os pedidos de falência 14% em relação ao ano anterior. A consultoria também registrou o maior número de inadimplência no País, que chega a marca de 60 milhões de pessoas, dados que explicam o aumento de oferta e procura de bens em leilões.
 
Para o leiloeiro Sato Junior, da Sato Leilões, investir em aquisições em leilões é uma maneira interessante de ampliar o patrimônio e até mesmo a renda, revendendo os produtos após o arremate. “As pessoas ainda não conhecem os processos para participar de leilões e é muito simples. Observo que nos últimos cinco anos houve um crescimento na procura pela modalidade e é financeiramente muito atrativo, já que é possível encontrar imóveis e automóveis com valores até 50% menores do que no mercado”, comenta.
 
Há também um cuidado específico a ser realizado por quem deseja participar de um leilão e não quer ser pego de surpresa: todo leilão possui um edital que especifica o tipo de produto que será leiloado. “É comum as pessoas ficarem em dúvidas sobre se imóveis e automóveis possuem dívidas a serem liquidadas após a compra. Todo leilão possui um edital que é divulgado previamente. Nele constam todas essas informações sobre as especificações dos produtos, auxiliando na tomada de decisão para o arremate ou não do bem”, destaca Sato.
 
Renda extra nos cofres de empresas
 
O leiloeiro também explica que leilões podem ser uma excelente alternativa para empresas que desejam vender maquinários e equipamentos que estão em bom estado, porém, não atendem mais as necessidades da empresa. “Não é incomum uma empresa trocar seus equipamentos por versões mais atuais e os antigos acabam tornando-se um verdadeiro problema: ocupam espaço e ficam mais desvalorizados. Leiloar os produtos gera renda extra e ainda auxilia outras empresas a adquirirem materiais com valor mais acessível”, pontua Sato.
A crise econômica tem se mostrado um momento para novas alternativas de mercado, e os leilões tem crescido em todo o Brasil, gerando oportunidades para arrematantes e também para empresas que buscam vender suas frotas, maquinários, equipamentos e até mesmo para financiadoras e bancos que passam os bens de clientes inadimplentes para novos proprietários através dos leilões.
 
Para participar de leilões como comprador ou comitente (empresas que disponibilizam bens) é muito simples, “para comprar é preciso ser maior de idade e realizar um cadastro com a empresa de leilões, já para vender é necessário realizar uma listagem com os produtos e suas especificações e procurar uma empresa de leilões confiável e com boa reputação”, explica Sato.
 
A Sato Leilões está no mercado há 15 anos e realiza leilões de veículos, imóveis e maquinários online ou presenciais em todo o Brasil. A empresa é procurada por instituições financeiras, empresas, seguradoras e instituições públicas para realizar os leilões de seus bens. É importante que os clientes avaliem o tempo de mercado da empresa e sua reputação, pois é uma segurança de adquirir produtos de qualidade.
 
“A ideia da Sato Leilões é deixar o público mais confiante em participar de leilões. Somos muito criteriosos com os produtos que leiloamos, pois temos grande preocupação com a nossa reputação. Em breve realizaremos leilões show, ao estilo dos que acontecem fora do Brasil, assim as pessoas poderão conhecer mais de perto como funciona e acreditarem mais nas possibilidades oferecidas”, finaliza.
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