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31/05/16 às 22:31

Mercado em segurança do trabalho cresce até um cenário de crise

Uma excelente ideia para diversos profissionais em tempos de crise é recorrer a outros setores, mantendo-se na mesma área. Essa alternativa se torna ainda mais atrativa com a possibilidade de investir no setor de segurança do trabalho, que tem mostrado crescimento mesmo em períodos de recessão. Tudo isso motivado por uma mudança de postura de diversas empresas, que passaram a ver os investimentos com a proteção dos trabalhadores uma das demandas mais importantes para toda a empresa.
 
Os gastos com equipamentos de proteção antes eram apenas tidos como exigências da regulamentação. Hoje em dia, eles representam também uma proteção maior do empregador e do próprio funcionário, tendo em vista a rotina da empresa e o risco de acidentes no ambiente de trabalho. Um caso grave ou fatal de acidente, por exemplo, prejudica a visão da marca como um todo e pode atingir diretamente as vendas e a imagem da empresa. Os especialistas apontam que esse fato influencia mais de um caso de atraso na entrega, por exemplo.
 
Um empreendimento que cuida de todos os seus funcionários, por outro lado, traz uma imagem positiva e de confiança por parte do consumidor, funcionando também como um marketing positivo da filosofia da marca e de seus ideais. Por isso, as empresas têm focado principalmente no treinamento de profissionais especializados com a segurança. Eles fornecem as informações importantes para a manutenção de uma rotina com menos riscos e a adoção de práticas de prevenção. Além, é claro, de garantir também as melhores condições de trabalho e um ambiente favorável para a execução das tarefas.
 
A saúde e integridade dos funcionários é um dos principais pontos na hora de pensar na imagem de uma empresa ou marca – por isso, o mercado de segurança tem despontado como um dos mais promissores para profissionais de diferentes áreas. E isso tudo imune à crise, já que são elementos essenciais mesmo para empresas que enfrentam períodos de cortes. As oportunidades são variadas e atraentes a profissionais na área de engenharia, medicina, enfermagem, entre outras. É necessário, entretanto, ter a especialização obtida em cursos feitos depois da graduação, com espaço até mesmo para técnicos com nível médio. Eles podem ser feitos online, inclusive, através de sites como esse, que fornecem boas opções a quem deseja ingressar nessa carreira.
 
Essas normas tratam especificamente de cada área e condição de trabalho. A NR10, por exemplo, fornece os parâmetros necessários para trabalhar em instalações e serviços em eletricidade. A própria quantidade de profissionais em cada empresa varia conforme uma tabela progressiva. Ela inclui, além do número total de funcionários, o grau de risco estabelecido na rotina de trabalho, seguindo sempre em quatro níveis – com as empresas menores, de nível 4, necessitando apenas de um técnico, por terem um quadro de 50 a 100 funcionários. Já as maiores, com mais de 3.500 profissionais, necessitam de equipes com engenheiro, médico, enfermeiro, auxiliar e técnico para garantir uma rotina adequada e a proteção dos trabalhadores.
 
As opções de trabalho começam desde a faculdade. No caso da enfermagem, por exemplo, muitos estudantes conseguem a chance de estágio ao se preparar com cursos voltados a determinados campos de atuação. Na medicina, a segurança do trabalho tem ganhado cada vez mais importância e relevância. Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Trabalho (ABMT), o número de médicos que atuam nessa área já é maior do que de especialistas como ortopedistas e cardiologistas.
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