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12/07/15 às 13:28 | Atualizada: 13/07/15 às 15:50

Chefão do tráfico mundial escapa de prisão no México

Operações de busca estão em curso na região do presídio, com bloqueios em estradas e o fechamento do aeroporto

Segundo as autoridades mexicanas, Guzmán teria fugido por um túnel de cerca de 1 quilômetro cavado na prisão de Altiplano, onde estava desde da última vez que foi recapturado, em 2014.

O traficante foi visto pela última vez no sábado à noite no chuveiro da prisão – e sua fuga foi descoberta quando policiais foram checar sua cela e não o encontraram.

Essa não é a primeira vez que Guzmán foge de uma prisão de segurança máxima. Em em 2001 ele escapou da prisão ao se esconder em um cesto com roupas da lavanderia após subornar policiais.
Sua recaptura no ano passado foi considerado um grande trunfo do governo do presidente mexicano, Enrique Peña Neto.

Antes de ser recapturado no ano passado, ele era considerado o traficante mais procurado do mundo - o Departamento de Estado dos EUA havia oferecido uma recompensa de US$ 5 milhões por informações que levassem à sua prisão. Sua fortuna foi estimada pela resvista Forbes em US$ 1 bilhão.

Aeroporto fechado
Segundo o correspondente da BBC Mundo no México, Alberto Najar, há bloqueios de segurança com militares e policiais federais nas estradas próximas à prisão.

Antes de ser recapturado no ano passado, os EUA haviam oferecido uma recompensa de US$ 5 milhões por informações sobre Guzmán

Além disso, o aeroporto internacional da cidade vizinha de Toluca foi fechado.

Guzmán era o líder do cartel de Sinaloa, responsável pelo tráfico de uma grande quantidade de drogas para os Estados Unidos.

Preso pela primeira vez na Guatemala em 1993, ele cumpria uma sentença de mais de 20 anos de prisão.

Guzmán nasceu na cidade de Badiraguato, há provavelmente 57 anos, e se tornou uma figura importante nos carteis de drogas do país nos anos 80.

Sua ascensão como chefe do cartel de Sinaloa o tornou o traficante mais procurado do mundo.

Sua esfera de influência é ampla: seu cartel de Sinaloa tem tentáculos na Europa, Ásia e América Latina e é responsável por boa parte do tráfico de cocaína, maconha e metanfetamina que entra nos Estados Unidos.
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