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07/02/22 às 14:04 | Atualizada: 07/02/22 às 23:25

Vereador do PT comanda invasão a igreja católica durante missa em Curitiba


O vereador do PT Renato Freitas, durante manifestação na igreja católica em Curitiba | Foto: Reprodução/Instagram/Renato Freitas

 
O vereador Renato Freitas (PT) liderou uma invasão à Igreja Católica Nossa Senhora do Rosário, em Curitiba. No sábado 5, fiéis celebravam um culto quando foram interrompidos por militantes com bandeiras do PT e do PCdoB.

Depois de forçarem a porta do templo e entrarem no local, os esquerdistas ofenderam os religiosos com palavras de baixo calão, além de gritos de “fascistas” e “racistas”. Em vão, o padre tentou conter o ocorrido.

Na igreja, Freitas acusa os fiéis de apoiarem um “policial no poder”. Para ele, os assassinatos de pessoas como Moïse Mugenyi e Durval Teófilo Filho teriam relação com a conivência de católicos a autoridades “fascistas”.

Ao portal O Globo o líder petista disse que "não houve invasão" à igreja "pois ela se encontrava aberta e a missa já havia terminado". "Entramos na Igreja como parte simbólica da manifestação e de forma pacifica enfatizamos que nenhum preceito religioso supera o amor e a valorização da vida, todas as vidas, inclusive as negras", escreveu o vereador.

Apesar de não estar provado que a principal causa das mortes de Mugenyi e Teófilo Filho seria a cor da pele, Freitas anunciou que eles teriam morrido pela existência de um suposto “racismo estrutural” na sociedade brasileira.

 
Na manhã desta segunda-feira, 7, a Arquidiocese de Curitiba divulgou uma nota oficial sobre o incidente. Assinada pelo arcebispo dom José Antonio Peruzzo, o texto considera a ação dos manifestantes como “agressividades e ofensas”.

Freitas compartilhou fotos do ato no Instagram. Veja AQUI
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