Construção modular ergue prédios de forma rápida e sustentável
Com resultados arquitetônicos impressionantes, a metodologia da construção modular tem sido utilizada para erguer prédios modernos em um tempo cada vez menor. O método consiste em módulos individuais pré-fabricados em linha de montagem e instalados no local da obra. Estes módulos, que podem ser feitos de diversas matérias-primas, inclusive do aço, costumam ter designs diferenciados e reforçam a versatilidade no campo da engenharia e da arquitetura, sendo umas das diversas características que diferenciam esse modo de construção dos mais tradicionais.
Um desses exemplos é o edifício Level, construído na cidade de Tubarão, em Santa Catarina. Com 3,3 mil m² de área construída e contando com 8 andares, a obra levou 100 dias para ficar pronta, entre fabricação e montagem (Seria isso?). . O empreendimento, de responsabilidade da Brasil ao Cubo (BR3), é o primeiro prédio comercial multipavimento realizado no método modular off-site na América Latina. Além da velocidade de execução, outras vantagens do edifício são a sustentabilidade dos materiais aplicados e o bem-estar de todos os cidadãos que habitam ou frequentam os arredores do canteiro de obras, pois a construção modular gera menos barulho, sujeira e demais desconfortos que uma obra tradicional geraria.
Diante desse cenário, o Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA) aponta que outro grande benefício desse processo de construção, também chamado de off-site, é que o edifício pode ser construído fora do canteiro de obras de forma modular, isto é, os componentes são montados em um ambiente controlado, a partir de materiais conhecidos – entre eles, o aço –, e só então levados ao local da construção, onde será erguido o projeto.
Para Ricardo Mateus, CEO e Fundador da BR3, a construção metálica ainda possibilita industrializar mais etapas da obra, ampliar os vãos com vigas mais esbeltas, além de outros inúmeros benefícios. “Mas foi principalmente vantajoso nas questões de sustentabilidade, já que o aço é um dos materiais mais reciclados do mundo. Na Brasil ao Cubo, todas as obras se baseiam no uso da construção industrializada em aço, afinal, somos uma construtora com foco na antecipação dos prazos e na excelência da qualidade do produto.”
O Level, assim como qualquer construção modular, tem a premissa de ser um edifício conceitual, com uma edificação que apresenta leveza e espaços idealizados para o bem-estar das pessoas, como o grande átrio, que se eleva para os oito andares e promove uma circulação vertical. “Todo o projeto é um sonho realizado para a engenharia brasileira e mostra como o empreendedorismo permite experiências inacreditáveis”, afirma o CEO.
Durante a pandemia, o Hospital M’boi Mirim, na zona sul da capital paulista, também teve um projeto de construção modular idealizado. Um anexo com 100 novos leitos foi entregue em 33 dias – uma obra sustentável, reforçada e de qualidade, que só foi possível graças a uma equipe de excelentes engenheiros que focou na urgência dos resultados e possibilitou que inúmeras vidas fossem salvas.
Em observação a essas obras, o CBCA exalta como as particularidades da construção industrializada em aço se apresentam como um reflexo de qualidade para o setor da construção civil, sendo fundamentais para a redução expressiva do desperdício de materiais. São criações arquitetônicas que permitem que projetos cada vez mais versáteis sejam materializados de forma moderna, rápida, flexível e com padrões arquitetônicos revolucionários.
Sobre o CBCA
O Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) é uma entidade de classe, criada em 2002, com o objetivo de ampliar a participação da construção industrializada em aço no mercado nacional, realizando ações para sua divulgação e apoiando o seu desenvolvimento tecnológico no Brasil.
O CBCA tem como gestor o Instituto Aço Brasil e não é uma entidade comercial. Para acessar os últimos dados divulgados pela entidade, acesse: www.cbca-acobrasil.org.br/site/estatisticas.
