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21/07/21 às 22:31

Eri Johnson sobre vida em Goiânia: 'Aqui só não tem mergulho no mar'

Eri Johnson é quase um sinônimo de Rio de Janeiro, futevôlei na areia e banho de mar, para quem acompanha seus 43 anos como figura pública. No entanto, há pouco mais de um ano, o ator tem curtido uma outra ‘praia’, a natureza campestre de Goiás.

“Estou morando em Goiânia desde janeiro do ano passado, em um condomínio maravilhoso que parece uma floresta. Andar nas ruas do Rio estava muito arriscado durante a pandemia e eu gosto desta simplicidade daqui, da natureza pé no chão. No meu condomínio tem 18 lagos, emas e veados passeando, pássaros pra caramba. Corro por aqui mesmo livre e com segurança”, conta ele, que não abriu mão o futevôlei. 

“Aqui tem futevôlei também. Só não tem mergulho no mar de Deus após o jogo. Mas Goiânia, inclusive, é um lugar de grandes atletas do futevôlei e do próprio vôlei.”


Eri Johnson com Gloria Pires e Orlando Morais (Foto: Reprodução do Instagram)
 
No ano passado, para cumprir a agenda de trabalho como apresentador do Rio de Janeiro, ele dirigia cerca de doze horas direto de Goiás para a Cidade Maravilhosa.

“Eu passei o ano passado no bate e volta entre Rio e Goiânia. Passava doze horas dirigindo. Isso foi complicado, mas preferi fazer isso que enfrentar um avião na pandemia. E o pânico de avião? O carro é mais seguro e tranquilo.”

Eri Johnson (Foto: Reprodução do Instagram)
Eri Johnson (Foto: Reprodução do Instagram)
 
Com muitos amigos morando em seu condomínio, Eri nem sentiu um grande choque de realidade quando mudou-se para outro estado. A internet foi um meio de manter o contato com os amigos que vivem no Rio e de seguir se mantendo ativo profissionalmente durante esse período de maior isolamento social que fechou teatros.

“Frequento Goiânia há mais de 30 anos e tenho muitos amigos por aqui. Nem sinto que estou longe dos meus amigos. Até porque me aproximo dos que estão no Rio com a internet. A internet tem esse poder de colocar a gente em contato diário e de fazer com que a localização nem tenha mais tanta importância, explica.
 
INTERNET PRA QUE?

Foi com as redes sociais, pelas quais confessa que era meio avesso, que ele se reinventou profissionalmente. Com o bordão "Pra Que?" ele vem conquistando novos fãs com vídeos em que dá dicas, faz avaliações divertidas e narra situações que terminaram totalmente fora do controle.

“O bordão nasceu totalmente sem querer. Estava jogando futevôlei e uma galera do lado de fora não para de conversar alto perto da rede. O jogo estava quente e eles lá discutindo. Quis saber o que eles estavam falando e eles estavam falando de um alpinista que morreu após bater o próprio recorde. Eles falando com um entusiasmo e eu comentei: ‘Pra quê bater o próprio recorde?’ Pessoal começou a rir da minha entonação e depois cada lance dos jogos eles gritavam ‘pra quê?’. Criei o bordão e como não tinha nenhum personagem em novela ou teatro para usar, comecei a usá-lo na internet. Daí um internauta me deu a ideia de narrar vídeos e usar o bordão e comecei a fazer isso. Deu supercerto. Recebo muitas mensagens e até ideias para novos vídeos. Tem gente que até manda texto, mas daí para um cara do improviso como sou, não dá. Perde a graça. Então, eu mesmo quem crio toda a narração”, conta ele, que nas ruas, quando vai abastecer o carro ou às compras, sempre escuta o povo dizer “Eri, pra quê isso?”.

“Eu demorei para me adaptar a internet. Não era algo da minha geração e ficava muito pouco tempo conectado. Agora fico mais tempo. Estou um pouco de manhã, tarde, noite e, às vezes, madrugada. Respondo directs e faço um monte de coisa. Não tinha sacado a força da internet, saquei a força quando vi que pessoas, que para mim eram desconhecidas, eram um sucesso na internet, como essa galera do BBB que tinha um monte de seguidores antes mesmo de entrar lá. Tem um público que os conhece e acompanha o trabalho deles. Eu tenho visto o retorno dos meus vídeo quando saio na rua para fazer alguma coisa essencial. Esses dias estava em um posto abastecendo o carro, de máscara, e um cara gritou: “Mesmo de máscara, pra quê Eri’. O bordão pegou. Mas digo uma coisa, a internet não substitui os palcos. Não vejo a hora de voltar. Quando isso acontecer vai ser uma loucura porque esse tempo em casa me deixou ainda com mais vontade de estar no teatro”, diz ele, que pretende retomar o espetáculo Eri Pinta Johnson Borda.

Eri Johnson  (Foto: Reprodução/Instagram)
Eri Johnson (Foto: Reprodução/Instagram)
 
PAQUERA SÓ AO VIVO

Apesar de se beneficiar das redes sociais e da internet nesta fase de sua vida, Eri conta que nunca entrou em um aplicativo de relacionamento e que não curte paquera virtual.

“Recebo alguns nudes, mas já bloqueio. Vou saber se a pessoa que está me mandando é aquela gata absurda mesmo? Um gata daquelas ia me mandar um vídeo pra quê? (risos). Não acredito e bloqueio. Pode até ser que a pessoa do vídeo seja verdadeira, mas fica a dúvida. Nunca entrei em app de relacionamento. Tenho até uma amiga muito conhecida que está no terceiro relacionamento por meio da internet, mas não tenho disponibilidade para isso. Acho que nada substitui o olho no olho. Sou um cara que tem assunto e que acha bem mais romântico a paquera frente a frente. Enquanto tem a pandemia, o jeito é esperar. Sigo solteiro.”

Aos 59 anos, Eri ainda acredita no casamento. Apesar de não ser um sonho pessoal, ele diz que trocaria alianças se a parceira desejasse.

“Claro que acredito no casamento. Eu não acredito na pessoa que diz ‘não quero mais isso porque já vivi isso’. Acho que se sua parceira sonha em casar, você dança conforme a música. Faço por ela”, conta ele, que no ano passado teve seu nome envolvido em um affair com Adriana Garambone.

“Quem sabe pode dar certo entre nós lá na frente. A gente já namorou muito tempo atrás e a Adriana é o amor da minha vida. Ela é linda e tenho ainda um carinho muito grande por ela. Mas estou solteiro.”

Eri Johnson com Adriana Garambone (Foto: Reprodução do Instagram)
Eri Johnson com Adriana Garambone (Foto: Reprodução do Instagram)
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