MALA PRETA: Delator do Gaeco pode por Roseli Barbosa, de novo, na cadeia
Um novo depoimento de delator pode por fim à liberdade provisória de Roseli Barbosa (ex-primeira dama) e seu ex-assessor especial, Rodrigo de Marchi. O delator Sivaldo Antônio da Silva, teria sido funcionário de Paulo Lemes (dono da Microlins), primeiro a delatar o esquema, que desencadeou a Operação Arqueiro. Na operação, Roseli foi presa em SP. Ele teria dito, em depoimento, no mês de outubro passado, que entregava dinheiro supostamente desviados da Setas, aos assessores de Roseli. Foram R$ 2,8 milhões segundo ele, entre os anos de 2011 e 2014.
Ele teria chegado a citar uma maleta, que teria sido entregue com quantias milionárias para Roseli Barbosa, via de Marchi. O delator teria negociado redução de 1/4 da pena, caso condenado no esquema.
Agora, a validade do suposto acordo, está nas mãos da juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital. O novo delator trabalharia nos Institutos Concluir, IDH e Indesp, criados por Paulo Lemes e que mantinha contratos duvidosos com a Setas, como aquele das apostilas que ofendiam cidades de MT, cujos textos foram copiados de um site de parórias da história. Ele teria dito que a 'distribuição' ocorreria no convênio “Qualifica Mato Grosso VII”.
Paulo Lemes, Roseli Barbosa, de Marchi e Nilson Faria levariam a maior parte do bolo. Segundo o MPE, nos últimos dois anos, a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) e Concluir receberam do Estado quase R$ 20 milhões para executar programas sociais. Todos são alvos de investigação.
