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20/10/15 às 08:13 | Atualizada: 20/10/15 às 08:28

Estudante da UFMT faz campanha para custear tratamento de câncer

A estudante da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Josiane Siqueira, encontrou na internet um meio de arrecadar fundos para o transplante de medula óssea. Aos 34 anos, ela tem leucemia mieloide aguda, em fase de recaída. Com uma conta no site “Vakinha”, ela espera arrecadar R$ 18 mil.

Segundo ela, que mora em Cuiabá, mas encontra-se em Curitiba (PR) para realizar o tratamento, o transplante foi a saída encontrada, já que as quimioterapias não foram suficientes para acabar com o câncer. O diagnóstico foi feito há dois anos.

“Mato Grosso não realiza esse procedimento e, por isso, será necessário realizá-lo fora do Estado”, lembrou. Sendo assim, ela tem que permanecer por lá, até seis meses depois do transplante, para acompanhamento médico.

A arrecadação é para pagar essas despesas, uma vez que os custos estão além de suas possibilidades de orçamento e “a ajuda fornecida pelo Governo é uma diária de R$ 24,75”. Segundo ela, além de ser muito baixa, é paga de forma retroativa, podendo demorar até 90 dias para ser liberada.

A conta no site foi criada em agosto e será encerrada em março de 2016. Até o momento, R$ 1.030 em doações já estão confirmados.

A arrecadação vai pagar: aluguel, mobília básica, utensílios básicos, transporte diário – que só pode ser táxi, já que o pós-transplantado possui grandes índices de contaminação – alimentação, limpeza, medicamentos e contas de consumo (água e energia elétrica).

Para ajudar Josiane, basta acessar o endereço eletrônico https://www.vakinha.com.br/vaquinha/forcajosi e fazer a doação de qualquer quantia.

Desde o dia 13 deste mês, Mato Grosso está empenhado na campanha de cadastro de Medula Óssea. O objetivo é aumentar o número de mato-grossenses cadastrados como doadores voluntários. A campanha termina nesta sexta-feira (23) e os interessados devem comparecer no MT Hemocentro, na rua 13 de junho, no Centro.

CASO DESCARTADO - Foi descartada que a morte da pequena Julia Meurer Pulga, de dois anos de idade, tenha sido ocasionada pela doença leishmaniose. O óbito dela foi registrado no começo do mês e o corpo médico chegou a confirmar o caso, mas exames foram solicitados, e ontem, os resultados apontaram que não se trata da doença.

A Secretaria Municipal de Saúde de Sinop (503 km de Cuiabá), cidade onde a família de Julia reside, informou que a hipótese foi descartada com base no resultado dos materiais colhidos.

A pequena estava internada desde o final de setembro no hospital Santo Antônio. O estado de saúde dela pirou, e ela acabou falecendo no dia 06, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Agora, a secretaria está investigando a doença Histoplasmose, que apresentas sintomas semelhantes, mas é transmitida por um fungo encontrado nas fezes de pássaros e morcegos. O resultado de um novo exame deve ser apresentado na semana que vem.
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