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10/08/18 às 17:21

Enem pode ganhar novo modelo ainda este ano, diz MEC

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um dos eventos mais aguardados do ano para os estudantes, já que ele é uma porta de entrada para universidades públicas e privadas. Neste ano, o exame pode ganhar um novo modelo – mas só seria aplicado após 2020.

O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, no 2º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, organizado pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca) no dia 6 de agosto. O modelo depende da aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio, atualmente em discussão no Conselho Nacional de Educação.

 A nova BNCC, defendida pelo governo, define o conteúdo mínimo a ser ensinado nas escolas de todo o país. Uma possibilidade para o Enem é que haja modelos diferentes de provas para avaliar os itinerários formativos estabelecidos no novo ensino médio. O novo ensino médio sancionado no ano passado determina 1,8 mil horas para a base nacional comum curricular e o restante para formações específicas.

Com isso, os estudantes podem escolher se aprofundar em diversas áreas do conhecimento, como linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico. O ministro também defendeu novas práticas que não busquem apenas o sucesso dos estudantes no exame.
A nota do exame garante ao candidato a possibilidade de concorrer a uma vaga nas universidades públicas do país ou de conseguir um financiamento para cursar a graduação em uma instituição privada. A pontuação também pode ser usada para a obtenção de bolsas de estudos que oferecem descontos nas mensalidades, como é o caso da Bolsa Enem, do programa Enem Brasil.
 
Aprimoramento
 
No ano em que completa duas décadas de existência, o Enem trouxe algumas mudanças para os estudantes que farão a prova em 2018. Os candidatos terão cinco horas para realizar as provas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias – meia hora a mais do que nos anos anteriores.

 As provas acontecerão em dois domingos seguidos, e não mais em um único final de semana; agora, não é mais possível obter o certificado de conclusão do Ensino Médio, sendo necessária a realização de outra prova (Encceja); e, por fim, para obter isenção da taxa de inscrição, foi preciso não só se declarar de baixa renda, como também comprovar essa condição
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