Enquanto figurões da política local são encarcerados, Taques salva a "lavoura"
Enquanto o núcleo tradicional da classe política de Mato Grosso vira notícia nacional por envolvimento em sucessivos escândalos de corrupção, o atual governador, Pedro Taques (PSDB), estampa as páginas amarelas da revista Veja desta semana, a maior do Brasil.
Mergulhados em um mar de lama, figuras como ex-presidente da Assembléia Legislativa, José Riva (PSD), ex-secretários da (Agecopa), Éder Moraes, (Casa Civil), Pedro Nadaf, (Fazenda), Marcel Cursi, (Setas), Roseli Barbosa e até o ex-governador, Silval Barbosa, foram encarcerados sob forte acusação do Ministério Público Estadual de formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Na contra-mão destes “figurões” da velha política mato-grossense, o governador Pedro Taques, mesmo pertencendo a um colégio eleitoral pequeno, vem chamando a atenção da mídia nacional e hoje, felizmente, salva a imagem de Mato Grosso lá “fora”.
Ele disse à respeitada revista Veja que é "ilógico" não investigar as contas de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), como determinou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Destemido, Taques aponta as falhas do governo Federal, fala sobre a volta da CPMF (imposto do cheque) e de um possível impeachment da atual presidenta, Dilma Roussef (PT).
Confira abaixo, na íntegra, a entrevista concedida a Veja:
