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06/04/18 às 00:01 | Atualizada: 06/04/18 às 00:24

Selma Arruda assina ficha no PSL e diz que vai disputar o Senado para lutar por justiça social

Após se aposentar na magistratura mato-grossense, a ex-juíza Selma Rosane de Arruda entrou definitivamente na vida política na tarde desta quinta-feira quando, em Brasília, assinou sua ficha de filiação ao PSL. Ela estava ao lado do deputado federal Victorio Galli, que foi testemunha da filiação. Selma agora parte para viabilizar sua candidatura ao Senado Federal e neste final de semana já colocar o “pé na estrada” onde visitará Juina e região.

Logo após assinar sua ficha de filiação e confirmar que seu objetivo é mesmo disputar o Senado Federal, Selma Arruda disse que estava descontente com a magistratura, onde condenava e por força dos muitos penduricalhos da área jurídica o condenado não fica preso, como é o caso do ex-governador Silval Barbosa.

“Eu não consegui, agindo da forma que a lei determina, fazer justiça. Pois as imposições da lei me amarravam. Foi este motivo que me levou a pensar: chega de achar que as coisas são assim mesmo”, disse ela.

“Foi um cavalo encilhado que passou na minha frente e eu pensei: ou você sobe, aceita o desafio, ou se aposenta e vai viajar”, disse.

Ao explicar a decisão de se filiar ao PSL, a juíza aposentada disse que a ideologia do partido lhe chamou mais a atenção por também defender os valores morais, familiares e éticos, bem como o liberalismo econômico e a aplicação “em sua plenitude” do Estado Democrático de Direito – atributos considerados pela ex-magistrada como “primordiais” na sua escolha.

“Resolvi o PSL não apenas, com todo respeito aos outros, pelos ideais, mas pelas pessoas que o compõe. Acredito que o deputado Bolsonaro tem condições de chegar à Presidência da República e acredito nos companheiros que estão militando como pré-candidatos”, afirmou.

“O liberalismo coaduna com o combate à corrupção, porque quando você tem um Estado enxuto e as necessidades básicas são geridas pela própria sociedade e não pelo Estado, diminui a possibilidade da ocorrência da corrupção. Quanto maior o Estado, mais bagunçado e corrupto”, completou.

A ex-magistrada se mostrou ainda bem animada com a disputa e assegurou que “não está acostumada a perder” e que pode concorrer, inclusive, ao cargo de deputado estadual, de acordo com a decisão do partido. “Não sou muito acostumada a perder. É óbvio que não morreria em paz sabendo que não tentei”, encerrou.
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