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03/01/18 às 10:13

Competências de liderança garantirão gestão eficaz em 2018

A garantia da perenidade dos negócios é uma preocupação que permeia, ou pelo menos deveria permear, o plano de gerenciamento de cada investidor ou gestor de negócios. Esta é uma premissa que exige contínuo investimento em aperfeiçoamento das competências para uma gestão eficiente, garantindo a continua inovação.

De acordo com a consultora associada do Grupo Valure, Claudia Lisboa, que é especialista em Educação Executiva e profissional Coach, para alcançar a alta performance é preciso que a pessoa se desenvolva em nível cognitivo, emocional e comportamental.

“O líder do futuro é estratégico. Ele se antecipa. É como em um jogo de xadrez. Ele olha três casas adiante. Isso é o que denominamos de pensamento estratégico. É olhar o cenário mesmo sem ele ter se movimentado. Logo, é preciso se preparar para ser esse líder. Correr atrás das competências que já estão sendo exigidas e que serão ainda mais exigidas no futuro”, pondera. 

Claudia explica que estamos vivendo a Quarta Revolução Industrial: era da robótica avançada, automação no transporte, inteligência artificial e aprendizagem automática. Teoria reforçada pelo relatório produzido pelo Fórum Econômico Mundial, que apontou dez habilidades que todo profissional irá precisar, em maior ou menor escala, para obter sucesso no trabalho.

“Flexibilidade e adaptabilidade ganham muita importância dentro do contexto profissional, bem como as habilidades apontadas no relatório como resolução de problemas complexos, pensamento crítico, criatividade, gestão de pessoas, coordenação (se autogerenciar), inteligência emocional, capacidade de julgamento e de tomada de decisões, orientação para servir, negociação e flexibilidade cognitiva”, ressalta a consultora Claudia Lisboa.

Claudia complementa que, acima de tudo, o “líder do futuro” será mais acessível e atuará como um mentor. “Muitas empresas sofrem com a evasão de talentos e sentem dificuldade em obter profissionais qualificados. Logo, é preciso que o ‘líder do futuro’ seja um educador e lidere equipes cada vez mais diversificadas, para que consiga criar esse almejado celeiro de pessoas. Não basta identificar talentos, tem que saber motivá-los e desenvolvê-los”, comenta.
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