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10/05/17 às 18:11

Chandon: a história do espumante mais famoso do mundo

A bebida teve origem na França e é a queridinha do paladar de figuras públicas e personalidades famosas

Marina Fernandez

AguaBoaNews

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Chandon: a história do espumante mais famoso do mundo

Foto: Divulgação

O espumante Chandon tem uma história centenária. Apreciado e consumido pela aristocracia, por figuras públicas importantes, personalidades e celebridades, tornou-se símbolo de glamour e sofisticação. Hoje o espumante está presente em festas e eventos públicos e privados de grande expressão. A origem da empresa data de 1743. Nesse ano, Claude Moët passou a produzir e vender seus próprios vinhos na região de Épernay, na França.

            O sucesso do espumante foi impulsionado pelo consumo de aristocratas da época. Desde o começo abasteceu as cortes reais europeias, como Inglaterra, Bélgica, Holanda, Dinamarca e Suécia. Um grande apreciador da bebida era ninguém menos que Napoleão Bonaparte. Tanto é verdade que, em 1869, em comemoração ao centenário do nascimento do político, foi lançado o primeiro carregamento do Moët & Chandon Brut Impérial. Em 1832, a administração da empresa, que era de Jean-Remy, foi passada ao filho Victor Moët e ao genro Pierre-Gabriel Chandon. Nascia, nesse ano, a Moët & Chandon.

            Nos anos 1950, a Maison Moët & Chandon aventou a possibilidade de instalar adegas e vinhedos fora da França. Começou-se, então, uma procura por lugares que atendessem a critérios climáticos favoráveis à produção da bebida. Em 1959, a empresa chegou à conclusão de que a província de Mendoza, na Argentina, seria o melhor local para o projeto. Os motivos para a escolha estão no fato de a região ter terras de qualidade e clima seco, características que favorecem esse cultivo.

            A produção do vinho espumante no Brasil só começou em 1973. Foi instalada a segunda unidade da Chandon na cidade de Garibaldi, no Rio Grande do Sul. De acordo com Philippe Mével, enólogo da empresa no Brasil, em entrevista para o portal Viticultura, a escolha do país se deu por três razões.

            A primeira é enológica e se deve ao fato de a Serra Gaúcha ter “uma vocação nata para o cultivo de uvas com grande aptidão para a elaboração de espumantes de qualidade e classe mundial”. A segunda está ligada ao fato de o país ter um potencial mercadológico considerável. Na época, o Brasil passava pelo conhecido milagre econômico. E, finalmente, o terceiro motivo está relacionado ao boicote que o país impunha a produtos importados. A solução, portanto, foi produzir um espumante de origem nacional.

            O objetivo da companhia era produzir vinhos com a mesma qualidade e filosofia daqueles produzidos pela Moët & Chandon na França.

            A empresa passou a ganhar cada vez mais prestígio e espaço no mercado. Em 1971, fundiu-se com a produtora de conhaque Hennessy e, em 1987, com a Louis Vuitton. Estava formado, a partir de então, o maior conglomerado de marcas de luxo do mundo.

            No Brasil, a empresa realizou diversos esforços de marketing para posicionar o espumante Chandon e consolidar a bebida como um item de luxo. Segundo a IstoÉ Dinheiro, a marca possui 25% de participação no mercado de espumantes brasileiro e investe agressivamente em marketing – R$10 milhões por ano.

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