Um acordo fechado nesta sexta (12), pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e a coligação Unidade Democrática e as proporcionais, vai permitir que Nova Xavantina tenha a eleição municipal mais silenciosa de sua história. Durante a campanha, não será permitido o uso de carro de som para propaganda volante; a realização de carreatas e shows pirotécnicos com a soltura de fogos de artifícios.
A discussão do que será ou não permitido nas eleições foi promovida pelos coordenadores geral da campanha Nico do Leilão e Dr. Welton Magnone; o promotor eleitoral Dr. Wellington Petrolini Molitor, juntamente com os 44 candidatos a vereadores.
Além da proibição de carros de som, carreatas e fogos, ficou acordada a proibição de contratar cabos eleitorais, confeccionar bandeiras, adesivos, cartazes e praguinha. Ficou acordado também a não realização do horário eleitoral gratuito na TV; ficando apenas permitidas, a realização do horário eleitoral e inserções em rádios difusoras.
Ficou decidido por unanimidade que o candidato a vereador poderá fazer campanha por meio de WhatsApp, Facebook, distribuição de santinhos, impressos e reuniões. Ficou acordada a realização de dois comícios e pequenas reuniões em bairros sem o carro de som.
A ideia é evitar a poluição visual nos locais de votação ou pontos alternados da cidade. "A iniciativa visa uma eleição tranqüila, sem poluição sonora ou visual e, acima de tudo, com respeito ao eleitor. O acordo foi fechado por unanimidade e esperamos agora uma eleição limpa, onde o eleitor possa escolher o seu candidato a vereador baseado em suas propostas", disse o coordenador Geral Nico do Leilão.
De acordo com um dos coordenadores da campanha, Dr. Welton Magnone, o candidato que desobedecer ou descumprir o acordo, será feito um moção de desconfiança, onde será veiculado nos meios de comunicações (radio, TV, sites, jornal impresso), redes sociais e protocolado no ministério público estadual. “Teremos uma campanha limpa e silenciosa. Seremos exemplo no estado e no Brasil”, finalizou Magnone.
Campanha de Barra do Garças não terá carros de som, carreata e fogos
Um acordo fechado nesta quarta (10), pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e coligações majoritárias e proporcionais, vai permitir que Barra do Garças tenha a eleição municipal mais silenciosa de sua história.
Durante a campanha, não será permitido o uso de carro de som para propaganda volante; a realização de carreatas e shows pirotécnicos com a soltura de fogos de artifícios.
A discussão do que será ou não permitido nas eleições foi promovida pelos pelos promotores eleitorais Nathalia Carol Manzano Magnani e Hudson Luiz Franco Mendes com os representantes das coligações do prefeito Beto Farias (PMDB), candidato à reeleição; do advogado Sandro Saggin (DEM); e de Odorico Ferreira Cardoso, o Professor Kiko (PT), além das coligações dos partidos que lançaram candidatos a vereador.
Sete pontos foram colocados na pauta de discussão: o uso de carro de som; realização de carretas; soltura de fogos; diâmetro das bandeiras que serão utilizadas na campanha; limitação de cabos eleitorais para prefeito e vereador; uso de mesas eleitoral em locais públicos; e horário dos comícios. Em todos, embora as discussões tenham sido intensas, chegou-se a um acordo.
Além da proibição de carros de som, carreatas e fogos, ficou acordado o limite de contratações de até 150 cabos eleitorais (incluindo voluntários) para o candidato a prefeito e 15 para o vereador; o uso de carro de som apenas nas passeatas; realização de comício até à meia-noite (horário de Brasília); a proibição do uso da mesa eleitoral (que substitui os cavaletes) nas calçadas; e uso de bandeiras com até quatro metros de diâmetro.
Ainda ficou decidido que na avenida Ministro João Alberto ou nos perímetros urbanos da BR-070 e BR-158 não será permitido a realização de manifestações eleitorais, lançamento de santinhos nas ruas e também a entrega de todo o material de campanha, principalmente, no dia 1º de outubro.
A ideia é evitar a poluição visual nos locais de votação ou pontos alternados da cidade. "A iniciativa visa uma eleição tranquila, sem poluição sonora ou visual e, acima de tudo, com respeito ao eleitor. O acordo foi fechado por unanimidade e esperamos agora uma eleição limpa, onde o eleitor possa escolher o seu candidato baseado em suas propostas", disse o promotor Hudson.
A coligação que descumprir o acordo, seja na majoritária ou proporcional, será multada em R$ 5 mil.