Notícias / Policial
30/06/25 às 10:01
Entenda o caso do adolescente que confessou matar os pais e o irmão no RJ
Corpos foram encontrados em cisterna no quintal da casa após denúncia da avó; jovem afirmou que crime foi motivado por proibição de viagem e não demonstrou arrependimento à polícia.
As vítimas foram identificadas como Antônio Carlos Teixeira, de 45 anos, enfermeiro; sua esposa, Inaila Teixeira, de 37, cabeleireira; e o filho caçula do casal, Antônio, de apenas 3 anos. Em depoimento à polícia, o jovem confessou a autoria do crime.
“Ele estava frio, conversou como qualquer pessoa, numa boa, sem pressão, foi espontâneo, quis falar o que tinha acontecido ali. Em casos assim, é comum as pessoas omitirem partes, mas ele foi direto, contou o que fez e afirmou que não se arrepende”, relatou o delegado Carlos Augusto Guimarães, titular da 143ª DP (Itaperuna)
Inicio das investigações
O desaparecimento da família foi notificado à polícia através da avó paterna do menino que notou o sumiço repentino. Inicialmente, o adolescente relatou que os pais teriam saído de casa após o irmão mais novo ter ingerido um objeto cortante. A partir daí, buscas em hospitaise unidades de saúde da região sem qualquer registro da suposta emergência.
No entanto, as vítimas só foram encontradas em uma cisterna no quintal da casa após os policiais perceberam um forte odor. O adolescente foi levado à delegacia e, ao ser ouvido, confessou o triplo homicídio, cometido no sábado (21/06). O crime supostamente teria sido motivado por uma desavença entre o suspeito e o casal.
De acordo com o jovem, os pais não teriam deixado o garoto ir a uma viagem para o Mato Grosso para encontrar com sua namorada com quem mantinha um relacionamento virtual. A jovem já prestou esclarecimentos para uma equipe especializada no Departamento de Polícia, em Água Boa (MT).
Entenda como ocorreu o crime
Segundo relatos prestados à polícia, o suspeito teria esperado os pais e irmão dormirem para cometer o crime. A morte das vítimas ocorreu mediante a disparos de arma de fogo que pertencia ao pai do garoto guardada embaixo do colchão – a informação foi confirmada a partir de um laudo pericial.
Além disso, de acordo com investigações o adolescente acessou um aplicativo no celular do pai e descobriu um valor de R$33 mil. Após isso, o investigado realizou buscas na internet sobre como sacar benefícios em nome de pessoas falecidas.
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