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28/06/25 às 14:30 / Atualizada: 28/06/25 às 14:42

Imagens mostram retireiros desolados retirando o gado da Ilha do Bananal

Araguaçu Notícias

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Imagens fortes mostram retireiros desolados retirando o gado da Ilha do Bananal. Famílias inteiras que vivem há décadas na lida com o gado, agora enfrentam o difícil processo de retirada, em meio a incertezas e lágrimas.

O Ministério Público Federal (MPF) determinou que os povos indígenas da Ilha do Bananal retirem o gado de suas terras até o dia 31 de agosto de 2025. A decisão foi tomada devido à constatação de que a maioria do gado na região pertence a pecuaristas não indígenas, o que é proibido por lei. A retirada do gado tem causado tristeza e apreensão entre os moradores locais, que dependem da atividade para sua subsistência. 
 
A Ilha do Bananal, localizada no estado do Tocantins, é a maior ilha fluvial do mundo e abriga diversas comunidades indígenas, como os Karajá e os Javaé. A presença de gado não indígena na ilha tem sido motivo de preocupação ambiental e conflitos, com o MPF e o Ibama apontando para a necessidade de regularização da atividade.
 
O MPF, em conjunto com o Ibama, estabeleceu o prazo para a retirada do gado após constatar que a criação de animais por não indígenas dentro da área indígena é ilegal. A situação tem gerado debates sobre a compatibilização entre a atividade econômica e a preservação ambiental em territórios indígenas. 
 
A retirada do gado, além de causar tristeza e apreensão, também levanta questionamentos sobre o futuro da população local e a busca por alternativas sustentáveis. O MPF, por sua vez, reforça a importância de cumprir a determinação legal, mas também busca soluções que conciliem a atividade econômica com a proteção ambiental e os direitos dos povos originários. 

Imagens abaixo >>>

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