O município mato-grossense de Peixoto de Azevedo, que tem 12.284 hectares destinados à atividade garimpeira, ganhou protagonismo na sétima temporada do reality show “A Febre do Ouro: Parker Schnabel”, produzido pelo Discovery Channel.
Sucesso da TV norte-americana, o programa explora as buscas do minerador Parker Schnabel por possíveis investimentos em propriedades ricas no minério.
De acordo com dados levantados pela produção, a cidade movimenta cerca de 4 toneladas de ouro anualmente, o que gera uma receita de aproximadamente US$ 200 milhões de dólares (R$ 1,14 bilhão na cotação de sexta-feira).
O montante impressiona Parker, já que é quase o dobro dos 2.200 kg de minério extraídos na região de Yukon, no Canadá, onde ele possui área de mineração.
Com quase 1 milhão de seguidores nas redes sociais, Parker é uma celebridade mundial conhecido pela atividade garimpeira retratada no reality. O norte-americano se tornou referência na atividade ao minerar mais de US$ 13 milhões (R$ 74.636.900) com apenas 24 anos de idade.
“Peixoto tem coisas positivas. É uma cidade bem desenvolvida, com direitos de mineração e leis que parecem ser bem estabelecidas. Essa região me atrai mais do que todas as regiões que a gente conheceu antes”, afirma Parker em trecho do programa, que está disponível na plataforma Max.
Filmado em 2024, o episódio aborda a organização Peixoto em relação à atividade garimpeira, retratando os lucros e os desafios para manter a atividade na cidade, bem como as consequências para populações indígenas e áreas de preservação.
Entusiasmado com o potencial da cidade, Parker resolve iniciar uma negociação para adquirir uma área de 50 hectares do empresário Marcelo Balbinot, que vive na região há 35 anos e construiu fortuna com a mineração e agropecuária. Na chegada à casa do empresário, o norte-americano se impressiona com a sofisticação. “Dá para ver que ele se deu bem na vida”, diz.
Balbinot revela que na terra em negociação é possível retirar 5 gramas de ouro por metro quadrado, quase oito vezes mais que em Yokon.
“Essa região é rica para a mineração. Eu sempre falo que se aparecesse um lugar com a mesma produtividade e rentabilidade que há lá em Yukon, sem o problema de ter que parar no inverno por causa da terra congelada, eu poderia me dar muito bem”, avalia Parker.