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29/03/16 às 10:36

Madeira curta de Mato Grosso pode ganhar destino primoroso e sinalizar caminhos contra crise

“Os mercados mais exigentes como os Estados Unidos da América e a China, preferem piso sólido de floresta nativa” avalia exportador florestal

Assessoria Cipem

AGUA BOA NEWS

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Março está sendo um mês de grande relevância para o setor florestal de todos os Estados brasileiros. Na primeira quinzena a “Sim” (Semana Internacional da Madeira ocorrida entre os dias 09 á 11 de março) em Curitiba Paraná, trouxe a Feira Lignum Brasil com novidades tecnológicas e oportunidades de negócios para todos os âmbitos do segmento madeireiro.
 
Presente nos eventos da feira, líderes florestais do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), e do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), aproveitaram a viagem para conhecer indústrias conceituadas em busca de novos mercados para MT.
 
Instalada em São José dos Pinhais no Paraná, a indústria Novo Piso que trabalha na fabricação, venda interna e exportação de piso natural de madeiras nativas e plantadas e atende cerca de 700 lojas no exterior e outras 20 brasileiras. A empresa esteve entre o roteiro da comitiva dos industriais florestais. Para os representantes do Cipem, a vista foi  uma oportunidade de destinar a madeira curta, tida em abundância em MT.
 
“Essa indústria, trabalha transformando o que chamamos de “lixo”, ou seja, as madeiras curtas, em pisos de madeira natural primorosos. Esses pisos são vendidos no exterior e em outras tantas lojas aqui no Brasil, agora em visita descobrimos que a empresa está encontrando dificuldade para localizar matéria prima, e nós de MT temos essas madeiras estocadas em nossas indústrias. Sem dúvida, essa é a oportunidade que faltava para ampliarmos nossos negócios e driblarmos a crise, fomentando sobre tudo, o crescimento da economia de nosso Estado”, explica Claudinei Melo Freitas, presidente do Sindinorte (Sindicato das Ind. Mad. do Médio Norte de MT).
 
O empresário Fábio Scandian, da Novo Piso,  explica que para as exportações são preferenciais às seguintes espécies; Jatobá e Sucupira pura. Já o mercado interno dá preferencia em primeiro lugar ás espécies Cumaru e Jatobá Vermelho, entretanto, a Garapeira, Sucupira e Ipê também tem excelente aceitação.  
 
Segundo o empresário, embora a empresa também trabalhe com a Teca, os mercados mais exigentes como os Estados Unidos da América e a China, preferem  piso sólido de floresta nativa.
 
“Estamos fazendo piso desde 1994, e a sustentabilidade da nativa sempre vai existir e agradar os mercados externos. O E.U.A e a China só optam por nativa, e eles são atualmente nossos maiores compradores”, avalia Scandian.
 
Explicando o grande número de madeira curta em MT, Geraldo Bento Bento, presidente do FNBF, ressaltou ao empresário que fará uma conexão com  empresas que contenham em estoque as espécies citadas e solicitou apoio da empresa para  desenvolvimento de outros produtos com as espécies que não servem para piso.

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