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27/01/25 às 14:03

Médicos do Amazonas participam de curso sobre técnicas minimamente invasivas em Cuiabá

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Médicos do Amazonas participam de curso sobre técnicas minimamente invasivas em Cuiabá

Foto: Assessoria

Sete médicos de Manaus (AM) participam nesta sexta-feira (24) e sábado (25) de um curso sobre intervenções minimamente invasivas no quadril no Complexo Hospitalar Jardim Cuiabá (CHC). A imersão tem como coordenador o ortopedista e traumatologista Fellipe Valle, que é especialista em ombro, joelho, cotovelo e ortopedia regenerativa.

Entre as inovações apresentadas por Valle está o uso do ultrassom para procedimentos menos invasivos, que têm como benefícios a redução no uso de medicamentos, eficácia prolongada, poucos efeitos colaterais, além de minimizar a possibilidade de uma cirurgia.

Criada na década de 1940, a ultrassonografia só passou a fazer parte da ortopedia no final da década de 1980, com ampliação da utilização nos anos 2000. Antes disso, muitas técnicas eram realizadas de forma "cega", sem que o médico tivesse a precisão,como em uma aplicação em um tendão, por exemplo.

"Hoje a gente sabe que a ultrassonografia é uma ferramenta fundamental para o ortopedista, a gente considera que é o estetoscópio do ortopedista, então adquirir técnicas nesses conhecimentos é importantíssimo. Atualmente ainda é uma exceção, mas fora do país já é regra e, em curto prazo, vai ser regra no Brasil também", explica Fellipe Valle.

Um dos participantes do curso, o ortopedista, traumatologista e especialista em cirurgia de quadril, Alexandre de Matos Lima, que tem mais de 10 anos de experiência na área, afirma que o principal objetivo do curso é aumentar as opções oferecidas aos pacientes, especialmente quando elas são minimamente invasivas, o que significa menor tempo de recuperação e ainda poucos riscos.

"A ideia é que a gente possa oferecer aos pacientes um arsenal maior de tratamento para controlar os sintomas do paciente ou até mesmo retardar um tratamento mais invasivo, como uma cirurgia, com tratamentos que têm bons resultados para o controle dos sintomas, uma boa aceitação do paciente e são minimamente invasivos", afirma Alexandre.

Já o ortopedista e especialista em cirurgia do quadril, com oito anos de experiência, Rafael Chang enfatizou a importância do curso para a atualização profissional. "Como essa área de medicina regenerativa e procedimentos minimamente invasivos tem ganhado espaço, é interessante a gente estar sempre se atualizando. Aprender um pouco mais, ver o que está tendo de novo, sempre temos algo para aprender".

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