O sistema foi desenvolvido pela própria empresa, e atende regiões remotas, onde é praticamente impossível chegar com redes de distribuição convencionais. — Foto: Assessoria
Mais de 2.600 famílias devem receber energia elétrica, com a implantação de placas solares com o uso de baterias, que serão instaladas pela Energisa, em Mato Grosso. O sistema foi desenvolvido pela própria empresa, e atende regiões remotas, onde é praticamente impossível chegar com redes de distribuição convencionais, como por exemplo, postes e fios.
“Estamos implantando sistemas solares autônomos, com uso de bateria em áreas do Pantanal mato-grossense, Cerrado e Amazônia, uma solução limpa e sustentável. Isso é muito importante porque, evitando o uso dos geradores a combustão, estamos contribuindo com a redução de gás carbônico na atmosfera e ainda gerando economia, já que o uso do diesel e da gasolina são caros, se comparados a outras fontes de energia”, explicou o diretor técnico comercial da Energisa, Fabricio Medeiros.
O atendimento será realizado em parceria com o Governo Federal, por meio do Programa Luz para Todos, que, nesta etapa, abrange estados que fazem parte da Amazônia Legal e, até o momento, cerca de mil famílias já foram atendidas, em 19 municípios, sendo eles:
A meta principal do programa é atender famílias de baixa renda, pequenos produtores, quilombolas e comunidades indígenas. Além disso, a ação garante o trabalho de proteção do meio ambiente.
Na base do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no Parque Nacional do Pantanal, foi instalado um dos sistemas fotovoltaicos, que substituiu o gerador movido a diesel, que era usado no local.
O Instituto é uma base para equipes que chegam na região para combater as queimadas, realizar pesquisas e fiscalizar possíveis irregularidades.
Criado em 2003, o programa Luz para Todos tinha o objetivo de levar energia elétrica às residências que não são atendidas pelas distribuidoras.
O programa deve ser finalizado até 2026, quando termina o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
O governo federal prevê gastos de aproximadamente R$ 2,5 bilhões com o programa este ano, financiados pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).