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Quarta-Feira, 18 de Setembro de 2024
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29/01/24 às 16:13
Como se tornar um bom fotógrafo
Foto: Freepik
O ato de tirar uma foto se tornou extremamente popular desde que os celulares viraram câmeras ao alcance de todos. No entanto, tirar uma foto não faz de uma pessoa um fotógrafo, muito menos um fotógrafo profissional. Na verdade, aqueles que se dedicam a essa atividade geralmente ficam indignados com essa premissa e com a horda de amadores que tentam competir com eles usando um smartphone.
Ter uma boa câmera é, sem dúvida, o primeiro passo para aprender a tirar fotos e aspirar a se tornar um profissional da área. Essa não é, de forma alguma, uma meta fácil de ser alcançada. Os avanços tecnológicos nas câmeras geram uma fantasia, a de acreditar que elas fazem tudo sozinhas e que qualquer pessoa pode tirar uma boa imagem com elas. Nada poderia estar mais longe da verdade.
Mesmo com os melhores dispositivos, tirar uma boa foto pode ser apenas o resultado do acaso, se não soubermos pelo menos o básico e as técnicas para isso. Poderemos capturar as melhores fotos com uma câmera profissional barata se conhecermos a velocidade do obturador, a profundidade de campo e a distância focal, entre outros conceitos vitais.
Dois conceitos básicos de fotografia
Como dissemos, ter uma boa câmera é apenas o ponto de partida. Ter a câmera mais sofisticada e complexa do mercado não nos transforma em fotógrafos; devemos considerar a câmera uma ferramenta que colocamos a serviço do nosso conhecimento. E quanto mais soubermos, mais aproveitaremos. Uma boa maneira é combinar a teoria com a prática, tirando fotos aplicando os conceitos que estamos aprendendo.
Luz: a principal matéria-prima
A luz é o que torna a fotografia possível. Ela é sua principal matéria-prima e, portanto, é essencial conhecer suas propriedades para poder obter imagens diferentes. A qualidade da luz se refere à percepção visual da luz, o salto entre a sombra e a luz. Se esse salto for abrupto, se trata de luz dura. Se for gradual, é uma luz suave na frente da lente da câmera profissional barata.
Essa variação tem a ver com a diferença de tamanho entre a fonte de luz e o objeto iluminado e a distância entre os dois. A luz dura pode ser controlada e direcionada de forma simples, otimiza o contraste e a saturação de cores, projeta sombras e reflexos nítidos, efeitos úteis para destacar o relevo e os detalhes. A luz suave, por outro lado, é difusa e difícil de direcionar, além de reduzir o contraste e a saturação.
Para saber mais sobre o assunto de iluminação, devemos nos aprofundar na intensidade. Exposição, temperatura e percepção da cor, balanço de branco, as particularidades da luz natural e artificial. Direção e cobertura da luz.
Composição fotográfica: o que queremos mostrar
Se refere à "montagem" da cena a ser retratada, à colocação de cada elemento em um lugar específico. A aplicação das regras de composição é o que distingue uma boa foto de uma ruim. Um deles é o centro de interesse da imagem, a pessoa, o objeto ou a paisagem que é o protagonista e que queremos destacar na fotografia, sem necessariamente pôr no centro da imagem. O restante é o preenchimento do quadro.
É fundamental evitar colocar muitos elementos na imagem, a ponto de eles tirarem o destaque do que queremos mostrar. As linhas são importantes para dar forma e margem e direcionar o olhar do espectador para onde queremos que ele vá.
Relacionado às linhas está o fluxo, a maneira como queremos que o espectador se mova pela imagem, as linhas servem como guia. Elas podem ser dinâmicas ou estáticas.
O espaço negativo se refere aos amplos espaços vazios na foto, em preto ou branco, que cercam o ponto de interesse. Eles geram calma, solidão e isolamento, assim como a frente e o fundo causam a profundidade da foto e mais ou menos nitidez.
Essas são apenas algumas regras, mas há muitas regras para se aprofundar, dependendo do nosso interesse e perfil como fotógrafo.
As utilidades da câmera
As câmeras têm funções para capturar a luz de diferentes maneiras e obter diferentes resultados. O diafragma é o controle que determina a quantidade de luz que entra na câmera. Dependendo da abertura, ele proporciona mais ou menos profundidade de campo (F) à foto.
O obturador controla a quantidade de tempo que a câmera levará para capturar a fotografia. E, consequentemente, a luz que entrará, dependendo da velocidade do obturador.
A câmera também nos permite medir a luz na cena a ser fotografada. As câmeras digitais têm ajustes automáticos de acordo com a exposição à luz dos elementos da imagem. O balanço de branco é usado para equilibrar os efeitos da luz, que, sem perceber, dão à foto tons indesejados.
E o foco é essencial. Nas câmeras digitais, ele pode ser obtido manual ou automaticamente.
Três dicas para bons retratos:
Ter uma boa câmera é, sem dúvida, o primeiro passo para aprender a tirar fotos e aspirar a se tornar um profissional da área. Essa não é, de forma alguma, uma meta fácil de ser alcançada. Os avanços tecnológicos nas câmeras geram uma fantasia, a de acreditar que elas fazem tudo sozinhas e que qualquer pessoa pode tirar uma boa imagem com elas. Nada poderia estar mais longe da verdade.
Mesmo com os melhores dispositivos, tirar uma boa foto pode ser apenas o resultado do acaso, se não soubermos pelo menos o básico e as técnicas para isso. Poderemos capturar as melhores fotos com uma câmera profissional barata se conhecermos a velocidade do obturador, a profundidade de campo e a distância focal, entre outros conceitos vitais.
Dois conceitos básicos de fotografia
Como dissemos, ter uma boa câmera é apenas o ponto de partida. Ter a câmera mais sofisticada e complexa do mercado não nos transforma em fotógrafos; devemos considerar a câmera uma ferramenta que colocamos a serviço do nosso conhecimento. E quanto mais soubermos, mais aproveitaremos. Uma boa maneira é combinar a teoria com a prática, tirando fotos aplicando os conceitos que estamos aprendendo.
Luz: a principal matéria-prima
A luz é o que torna a fotografia possível. Ela é sua principal matéria-prima e, portanto, é essencial conhecer suas propriedades para poder obter imagens diferentes. A qualidade da luz se refere à percepção visual da luz, o salto entre a sombra e a luz. Se esse salto for abrupto, se trata de luz dura. Se for gradual, é uma luz suave na frente da lente da câmera profissional barata.
Essa variação tem a ver com a diferença de tamanho entre a fonte de luz e o objeto iluminado e a distância entre os dois. A luz dura pode ser controlada e direcionada de forma simples, otimiza o contraste e a saturação de cores, projeta sombras e reflexos nítidos, efeitos úteis para destacar o relevo e os detalhes. A luz suave, por outro lado, é difusa e difícil de direcionar, além de reduzir o contraste e a saturação.
Para saber mais sobre o assunto de iluminação, devemos nos aprofundar na intensidade. Exposição, temperatura e percepção da cor, balanço de branco, as particularidades da luz natural e artificial. Direção e cobertura da luz.
Composição fotográfica: o que queremos mostrar
Se refere à "montagem" da cena a ser retratada, à colocação de cada elemento em um lugar específico. A aplicação das regras de composição é o que distingue uma boa foto de uma ruim. Um deles é o centro de interesse da imagem, a pessoa, o objeto ou a paisagem que é o protagonista e que queremos destacar na fotografia, sem necessariamente pôr no centro da imagem. O restante é o preenchimento do quadro.
É fundamental evitar colocar muitos elementos na imagem, a ponto de eles tirarem o destaque do que queremos mostrar. As linhas são importantes para dar forma e margem e direcionar o olhar do espectador para onde queremos que ele vá.
Relacionado às linhas está o fluxo, a maneira como queremos que o espectador se mova pela imagem, as linhas servem como guia. Elas podem ser dinâmicas ou estáticas.
O espaço negativo se refere aos amplos espaços vazios na foto, em preto ou branco, que cercam o ponto de interesse. Eles geram calma, solidão e isolamento, assim como a frente e o fundo causam a profundidade da foto e mais ou menos nitidez.
Essas são apenas algumas regras, mas há muitas regras para se aprofundar, dependendo do nosso interesse e perfil como fotógrafo.
As utilidades da câmera
As câmeras têm funções para capturar a luz de diferentes maneiras e obter diferentes resultados. O diafragma é o controle que determina a quantidade de luz que entra na câmera. Dependendo da abertura, ele proporciona mais ou menos profundidade de campo (F) à foto.
O obturador controla a quantidade de tempo que a câmera levará para capturar a fotografia. E, consequentemente, a luz que entrará, dependendo da velocidade do obturador.
A câmera também nos permite medir a luz na cena a ser fotografada. As câmeras digitais têm ajustes automáticos de acordo com a exposição à luz dos elementos da imagem. O balanço de branco é usado para equilibrar os efeitos da luz, que, sem perceber, dão à foto tons indesejados.
E o foco é essencial. Nas câmeras digitais, ele pode ser obtido manual ou automaticamente.
Três dicas para bons retratos:
- Foco nos olhos: como a protagonista é uma pessoa, seus olhos devem ser nítidos. Eles serão o centro de interesse, para onde o espectador olhará primeiro e depois apreciará o restante do rosto. Se você se concentrar em outra área, a foto parecerá estranha, com defeito.
- Preste atenção ao plano de fundo: o plano de fundo não deve colocar em dúvida o que é o centro de interesse. Se ele atrair mais atenção do que a pessoa retratada, algo está errado. O plano de fundo é fundamental, mas como complemento da pessoa retratada. Ele não pode ser mais dominante.
- Varie os ângulos: podemos gerar retratos muito interessantes se fotografarmos de diferentes ângulos, deitando no chão, subindo alguns degraus ou até mesmo subindo em um telhado, a mensagem da imagem será muito diferente daquela que obtemos ao tirar a foto em pé na frente da pessoa retratada.
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