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27/10/23 às 11:08

Potássio Brasil vai abastecer caminhões e barcaças do Amazonas para regiões produtoras de Mato Grosso

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As empresas Potássio Brasil e a Amaggi Exportação e Importação, juntamente com sua subsidiária de logística Hermasa Navegação da Amazônia, assinaram acordos para viabilizar a comercialização e o transporte do Cloreto de Potássio produzido pela Potássio do Brasil, controlada pela Brazil Potash, no município de Autazes (AM), a 112 Km de Manaus.

Atualmente os caminhões e barcaças que levam os grãos de Mato Grosso para ser exportados pelo Arco Norte, retornam vazios após o descarregamento. Agora retornarão com fertilizante para as regiões produtoras do Estado.

Ao todo, foram assinados três contratos comerciais entre as empresas. O primeiro deles foi um Acordo de Compra Mínima Garantida, com termos e condições para a comercialização de 500 mil toneladas de potássio por ano. O segundo contrato envolve a venda do restante da produção, de cerca de 1,9 milhão de toneladas anuais de potássio. O terceiro e último acordo refere-se ao transporte em barcaças da soma dessa produção, totalizando 2,4 milhões de toneladas de potássio por ano, durante um período de 15 a 17 anos, com opção mútua de prorrogação.

O volume corresponde ao planejamento inicial de produção do Projeto Potássio de Autazes, que está sendo implantado pela Potássio do Brasil no interior do Amazonas e irá abastecer as principais regiões agrícolas do Brasil.

Com investimentos de aproximadamente US$ 2.5 bilhões, o empreendimento já possui a Licença Prévia (LP) e aguarda a Licença de Instalação (LI). Atualmente está em fase de licenciamento ambiental junto ao órgão ambiental do Amazonas.

Uma vez que o projeto esteja operando, como parte do contrato de transporte de barcaças, a Hermasa alocará os ativos e recursos necessários para o transporte coberto de Cloreto de Potássio principalmente do porto da Potássio do Brasil, próximo à vila de Urucurituba, no rio Madeira, até o porto de propriedade da Hermasa localizado em Porto Velho, no noroeste de Rondônia, ou pelos rios Amazonas e Tapajós para outros destinos.

“É uma mudança de jogo para a Potássio do Brasil assinar contratos vinculativos com a Amaggi. É a empresa ideal para a Potássio do Brasil contratar, pois consome grande quantidade de potássio para aplicação em suas terras de cultivo. Eles também possuem uma extensa rede de distribuição e logística por meio de sua subsidiária integral, Hermasa, que opera um terminal de transbordo de barcas para o oceano a apenas 40 milhas a montante de nosso projeto Autazes. Conheço Blairo Maggi há vários anos e estou animado por trabalhar com a Amaggi e sua talentosa equipe”, declarou o presidente da Brasil Potash, Stan Bharti.

O ex-governador e ex-senador Blairo Maggi destacou o cenário da agroindústria brasileira em relação ao comércio internacional de fertilizantes. “O Brasil é um país rico em conhecimento agropecuário, com grandes quantidades de terras cultivadas, água doce e temperatura ideal para permitir o cultivo o ano todo. No entanto, apesar de ser um dos maiores consumidores mundiais de potássio, globalmente, estamos fortemente expostos, uma vez que 98% desse nutriente essencial para as plantas é importado. Ter uma fonte doméstica de potássio convencional em larga escala – como proposto pela Potássio do Brasil – é importante para ajudar a garantir a segurança alimentar do Brasil e global. Estou, portanto, feliz que a Amaggi possa fazer parte deste importante projeto”, revelou.

A Potássio do Brasil avançou seu projeto de potássio em estágio de desenvolvimento em larga escala para um estado quase pronto para construção. O Brasil é um dos maiores e mais rápidos consumidores mundiais de potássio, mas importa 98% de suas necessidades a alto custo. Como resultado, mais de 1,3 milhão de toneladas de emissões de gases de efeito estufa são geradas desnecessariamente a partir do transporte marítimo e da produção de potássio em jurisdições com fatores de emissão mais altos.

A jazida de minério de silvinita da Potássio do Brasil fica no município de Autazes, no Estado do Amazonas, ao lado do grande rio Madeira, o que permitirá à empresa extrair, processar e entregar potássio pelo mesmo custo que os importadores pagam apenas pelo transporte. A empresa concluiu um estudo de viabilidade, EISA e obteve a maioria das licenças necessárias para a construção do projeto.

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