Notícias / Educação

19/08/23 às 20:05

Observatório da UFMT promove oficina gratuita sobre acessibilidade nas redes sociais

Atividade acontece no dia 21 de agosto, às 19h, no Instituto de Linguagens da UFMT, em Cuiabá

Tamires Coêlho

AguaBoaNews

Imprimir Enviar para um amigo
Observatório da UFMT promove oficina gratuita sobre acessibilidade nas redes sociais

Foto: Assessoria

A publicação de conteúdo para as redes sociais digitais é uma estratégia fundamental para pessoas e organizações que buscam ampliar sua visibilidade e manter um relacionamento próximo com seus públicos. No entanto, parte dos perfis desconsidera ferramentas básicas de acessibilidade, o que acaba gerando a exclusão de pessoas com deficiência no ambiente virtual. Pensando nisso, o Observatório de Comunicação e Desigualdades de Gênero (Pauta Gênero) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) promove, no dia 21 de agosto, às 19h, a oficina “Acessibilidade nas redes sociais”.

A atividade é gratuita e será ministrada pelas professoras do Departamento de Comunicação da UFMT, Dra. Tamires Coêlho e Dra. Leylianne Alves, que desenvolvem projetos e pesquisas na área. O evento acontece no Auditório M do Instituto de Linguagens, na UFMT, não necessita de inscrição prévia e conta com certificação de duas horas. Todas as pessoas interessadas em compreender sobre o acesso e a utilização das redes sociais para diferentes públicos podem participar.

“Quando publicamos nas redes sociais, temos a possibilidade de entregar nossos conteúdos a muitas e diversas pessoas. Mas quem de fato pode acessar o que estamos produzindo? É fundamental que estejamos atentas e atentos à acessibilidade nas redes sociais. São ações simples, mas que fazem a diferença na vida, no cotidiano, de muitas pessoas, para que, de fato, todos possam ter acesso aos conteúdos nas redes sociais”, enfatiza Leylianne Alves.

Conforme Tamires Coêlho, é urgente realizar este tipo de reflexão no estado. “É impressionante vermos, em Mato Grosso, uma significativa população esquecida por comerciantes, influenciadoras e influenciadores, veículos de comunicação e pelo poder público. O Censo de 2010 já apontava cerca de 100 mil pessoas apenas com deficiência visual aqui, sem considerar a auditiva, a motora e a mental/intelectual. Então é uma população enorme que está sendo isolada socialmente e comunicacionalmente”, salienta.

A ideia para a realização da oficina surgiu a partir de observações realizadas pelo projeto e pelas professoras, e de inquietações expressas pelos próprios estudantes. Ana Clara Abalém, acadêmica de Jornalismo da UFMT que participará do encontro, reforça a importância da atividade. “É um tema muito relevante para minha formação acadêmica, pois vivemos em um mundo diverso e vejo que, como jornalista, devemos estar aptos a nos comunicar com qualquer pessoa de maneira acessível”.

Para saber mais sobre a oficina e o projeto, acesse o perfil do Pauta Gênero no Instagram (@pautagenero) ou confira as publicações no blog do observatório.

comentar  Nenhum comentário

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Agua Boa News. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site Agua Boa News poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
 
 
Sitevip Internet