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28/11/22 às 09:43

Laboratório do Indea auxilia no combate a doenças na agropecuária

Sementes com alguma doença impactam na produtividade na lavoura e na qualidade das pastagens.

Débora Siqueira | Assessoria/Indea

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Laboratório do Indea auxilia no combate a doenças na agropecuária

De janeiro até 19 de novembro foram analisadas 772 amostras de sementes pelo Laboratório de Sanidade Vegetal.

Foto: Assessoria/Indea

O Laboratório de Sanidade Vegetal do Indea é um aliado importante no combate às doenças que atingem as principais culturas agrícolas do estado: soja, algodão e milho. Além disso, também é fundamental para a pecuária com análise das forrageiras, ou seja, na formação de pastagem usada como fonte de alimento do gado.

De janeiro até 19 de novembro foram analisadas 772 amostras de sementes pelo Laboratório de Sanidade Vegetal. Entre a entrega das sementes e todo o processo interno, em uma semana é possível saber o resultado.

A análise oficial das sementes utilizadas nas culturas são enviadas pelos servidores do Indea, durante a fiscalização de rotina, para o laboratório, que fica em Cuiabá.

Uma semente “doente” pode representar um impacto econômico grande ao setor produtivo. Menos produtividade representa um desempenho menor por hectare e impacto financeiro, por consequência.

Além das sementes, as folhas de soja também são enviadas para análise no caso de ferrugem asiática, a principal doença que atinge a soja, principal cultura de Mato Grosso.

Quase todos os dias, amostras enviadas por todas as unidades do Indea em Mato Grosso chegam ao local. Depois de entregues, são levadas para a câmara fria, seguem para montagem, posteriormente para a sala de incubação onde ficam por sete dias. Na sequência é realizada a leitura e por fim a emissão do boletim com resultado da análise.

“É um trabalho fundamental para o Estado. São doenças que podem causar prejuízos econômicos porque a produtividade reduz. Quanto melhor a qualidade sanitária da semente também evita o custo com fungicidas e agrotóxicos pelo produtor”, explicou a engenheira agrônoma Silvânia Ferreira de Almeida, responsável técnica pelo laboratório.

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