Para dias tenebrosos ou de ansiedade, como os que a pandemia da Covid-19 vem impondo, o contato com a natureza sempre foi e continua sendo uma indicação para relaxar.
Caminhar em parques, tomar banho de cachoeira ou simplesmente contemplar a beleza dos fenômenos naturais ajuda a diminuir a ansiedade.
Claro, adotando as recomendações de distanciamento e de não aglomerar, o que o momento exige.
Localizado em Chapada dos Guimarães, na Serra de Atimã, a menos de 70 quilômetros de Cuiabá, está o mirante Alto do Céu, com um pôr do sol de tirar o fôlego.
Como o próprio nome sugere, fica em um dos pontos mais altos da região, a cerca de 870 metros acima do nível do mar.
Alto do Céu
Como o pôr do sol tem hora marcada, é bom saber que lá ocorre entre 17 e 18h
A área é particular, portanto, tem custo de acesso, no caso uma taxa de R$ 20 por pessoa.
No local, existem uma passarela e uma plataforma de madeira, à margem de um despenhadeiro da Serra de Atimã.
A plataforma foi construída estrategicamente, voltada ao pôr do sol.
Enquanto se espera ou aprecia a natureza, é possível compartilhar o happy hour ou, se preferir, a “hora feliz” na tradução literal.
O happy hour ocorre da quarta-feira ao domingo, quando as condições meteorológicas permitirem (se não estiver nublado, garoando...).
Para quem trafega pela rodovia Emanuel Pinheiro, a MT-251, no sentido Cuiabá-Chapada dos Guimarães, o acesso fica no Km 56, a mesma via da estação de Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA-GI), da Aeronáutica.
Da rodovia MT-251, a sinalização de acesso mais visível é a placa do DTCEA-GI.
Desse ponto até o Alto do Céu são 8 km, cerca de 7 km asfaltados e restante de chão batido.
Como o pôr do sol tem hora marcada, é bom saber que lá ocorre entre 17 e 18h.
Portanto, é recomendável chegar com tempo de sobra para assistir ao crepúsculo até o desaparecer da estrela central do Sistema Solar.
Proprietário da área desde 1984, o empresário Fernando Almeida diz que, há 10 anos, começou a explorá-la como observatório turístico do pôr do sol.
Depois, incluiu um restaurante à margem da via, a cerca de 1 km do mirante, que funciona aos sábados, domingos e feriados.
Conforme Almeida, além da visita somente para contemplar as belezas naturais, o local também é procurado para ensaios fotográficos.
Lá ocorrem, por exemplo, pedidos de namoro, noivado, casamento, celebração de bodas... Isso, com agendamento.
Alto do Céu
A área é particular, portanto, tem custo de acesso, no caso uma taxa de R$ 20 por pessoa
Da última vez que fez uma pesquisa simples de origem dos visitantes, descobriu que a maioria não é de Cuiabá, mas de São Paulo e de cidades do interior de Mato Grosso.
São Paulo, isso antes da pandemia, representava cerca de 40% dos turistas, diz Fernando Almeida.
O nome Alto do Céu é criação de Almeida, inspirado pela beleza e pela altitude.
Luíza Helena dos Santos e Silva, 27, é paulista e mora em Cuiabá há quatro anos, período em que já esteve três vezes no Alto do Céu.
Ela conta que a beleza do lugar a conquistou e fez com que inclua no roteiro dos passeios que faz com os parentes e amigos que a visitam.
Alto do Céu