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11/05/21 às 16:23 / Atualizada: 11/05/21 às 16:39

Cenário de 'No Limite 2', fazenda em MT preserva memórias e tem museu a céu aberto com objetos do reality

Ariane Frassato/TVCA / G1 MT

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Mandala usada no programa — Foto: Ariane Frassato/TVCA

Em uma fazenda, em Chapada dos Guimarães (MT), onde foi gravada a edição do programa 'No Limite', em 2001, os proprietários ainda guardam memórias do reality. Entre os objetos estão esculturas, uma mandala usada no programa e o cajado usado pelo apresentador Zeca Camargo.
 
A edição ambientada em Mato Grosso foi a segunda de 'No Limite'. A propriedade fica no Lago do Manso, a 68 km de Cuiabá, pela MT-351.
 
O cajado que pertenceu ao apresentador Zeca Camargo foi doado à Jair Serratel — Foto: Ariane Frassato
O cajado que pertenceu ao apresentador Zeca Camargo foi doado à Jair Serratel — Foto: Ariane Frassato
 
De um lado do lago fica o Morro do Chapéu e do outro lado, a Serra do Navio. Foi entre as duas figuras que foram realizadas as provas, o acampamento e eliminações da edição de 2001.
 
Urna de votação está em bom estado de conservação — Foto: Ariane Frassato/TVCA
Urna de votação está em bom estado de conservação — Foto: Ariane Frassato/TVCA
 
O empresário e proprietário da fazenda, Jair Serratel, acompanhou os bastidores do programa.
 
"Quando começou o programa, o lago ainda estava em formação. Nesse período, a (equipe da) Globo chegou e ficou nesse lugar para fazer o programa. Toda a gravação, as provas, tudo foi feito aqui. Floresta, água, montanhas, tem uma serra muito bonita. Então eles usaram toda essa área de cenografia para fazer as gravações", afirma.
 
Lago do Manso onde foi realizado algumas provas do programa. — Foto: Ariane Frassato
Lago do Manso onde foi realizado algumas provas do programa. — Foto: Ariane Frassato
 
A mulher de Jair, a empresária Rosângela Serratel, também presenciou as gravações e conta que a casa chegou a ter mais de 200 pessoas da equipe hospedadas.
 
"Na sede ficava o pessoal da direção do programa, o Zeca Camargo dormia em um quarto, toda a equipe da produção, diretores, gerentes, chegavam de ter 200 pessoas aqui, o pessoal de apoio. Foi muito legal", afirma.
 
Objetos são preservados e compõem um museu a céu aberto — Foto: Ariane Frassato/TVCA
Objetos são preservados e compõem um museu a céu aberto — Foto: Ariane Frassato/TVCA
 
A Serra do Navio foi o percurso das provas de resistência. São aproximadamente 280 metros de distância da sede da fazenda, o que equivale a um prédio de 85 andares.
 
Ao final do programa, Jair ganhou o cajado que pertenceu ao apresentador. Ele recorda como eram feitas as provas.
 
"Um dos pontos principais da Serra tem um declínio onde aparece o lago hoje e tem a parte plana embaixo que dá em torno de 300 metros de desnível. Uma das provas de dificuldade era feita nessa região. Eles chegavam até aqui em cima e não tinha estrada, nem trilhas, então tinha que ser na aventura mesmo com bastante dificuldade. O ponto de chegada virou um ponto de referência para nós e é muito importante", afirma.
 
Participantes percorriam área onde não havia trilhas e nem estradas — Foto: TV Globo
Participantes percorriam área onde não havia trilhas e nem estradas — Foto: TV Globo
 
Relembre a edição
 
A segunda edição de 'No Limite' em 2001 teve como ganhador o goiano Léo. O prêmio foi R$ 100 mil e um carro. Foram 12 concorrentes que participaram dessa edição e foram divididos entre Araras Vermelhas e Lobos Guarás.
 
Os competidores eram eliminados no “Portal do Tempo”: uma grande escultura cenográfica instalada num dos pontos mais altos da fazenda. Três grandes portões, com uma espécie de arena ao centro, formavam o local das eliminações, que recebia a iluminação de tochas e refletores na hora da decisão.
 
Local onde aconteciam as provas e eliminações do programa. — Foto: Ariane Frassato
Local onde aconteciam as provas e eliminações do programa. — Foto: Ariane Frassato
 
No local da produção do programa a equipe com diretores, técnicos e editores, acompanharam a produção de 'No Limite'.
 
Cerca de 40 profissionais, entre médicos, enfermeiros, policiais militares e bombeiros, ficaram de sobreaviso em caso de emergência. Também foi montado um hospital de campanha na região.
 
A última prova da competição com a participação do diretor-geral da temporada, Fernando Gueiros, consistia em fazer com que os participantes, vendados, tentassem adivinhar quando o cronômetro chegasse em 1 minuto e 23 segundos.
 
Para manter o sigilo, apenas Zeca Camargo e o próprio Fernando Gueiros presenciaram o momento. Os três cinegrafistas que filmavam a etapa precisaram deixar o local, as câmeras ficaram sozinhas, em tripés. Tudo isso para que o vencedor só fosse revelado dias depois, ao vivo, no estúdio.

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