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29/12/15 às 17:32

Atenção com a qualidade dos materiais utilizados em seu implante

Tabata Mertz

ÁGUA BOA NEWS

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Implantes dentários pirata são ainda muito comuns no Brasil e podem ser extremamente prejudiciais para a saúde bucal, como a queda do implante ou infecções graves. A Abimo – Associação da Indústria de Equipamentos Médicos e Odontológicos, estima que até um terço dos mais de dois milhões de implantes dentários realizados todos os anos sejam vendidos ilegalmente.

Um exemplo desses produtos são os pinos vendidos por um valor que gira em torno de dez reais quando, na verdade, o custo dos originais, produzidos em titânio, por exemplo, é de 300 a 500 reais. As peças que são encaixadas nesses pinos, como o dente artificial que será utilizado como implante, também são produzidos de forma incorreta, com medidas inadequadas para que sejam encaixadas nesses pinos, contribuindo para a proliferação de bactérias nos vãos entre a peça e o pino, por exemplo, além do risco de afrouxarem ou simplesmente quebrarem.

Uma peça completa de implante pirata pode custar cerca de 60% a menos e profissionais que não estão comprometidos com a qualidade do material ou com a saúde de seus próprios pacientes podem optar por essa solução para simplesmente lucrarem mais. Porém, um profissional comprometido pode identificar se a perda do implante aconteceu devido à utilização de materiais inadequados e o dentista responsável pela inserção de um implante pirata poderá ser denunciado pelo próprio paciente.

 Ao mesmo tempo, a implantodontia é a área que mostra maior expressividade dentro do mercado odontológico. O Crosp – Conselho Regional de Odontologia do Estado de São Paulo – registrou em cinco anos um salto de 968 para 2.423 registros de odontologistas com essa especialidade.

Esses dados alarmantes reforçam a necessidade de escolher com cautela o especialista que será responsável por realizar o seu procedimento de implante dentário. O paciente deve se informar sobre a experiência desse profissional e também sobre a procedência de seus materiais para ter a garantia do sucesso do implante e da manutenção de sua saúde bucal após o processo cirúrgico.

Todos os materiais utilizados na composição do implante precisam ser aprovados pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – que faz a averiguação da resistência e da esterilidade dos componentes através de testes específicos.
 
 
 

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