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14/12/15 às 17:37 / Atualizada: 14/12/15 às 20:16

IFMT é notícia no Programa Como Será?

O Instituto Federal de Mato Grosso foi notícia nesse sábado, dia 12 de dezembro, no programa Como Será? da Rede Globo, com a jornalista Sandra Annenberg que mostrou uma reportagem com os trabalhos de pesquisa conduzidos pela professora doutora do Campus Cuiabá, Juzélia Santos da Costa, na área de construção civil no qual estudantes buscam utilizar isopor para fazer tijolos e reaproveitam a louça sanitária para criar blocos mais baratos.

Leia a matéria:
Pesquisas estudam como reduzir o entulho gerado pela construção civil

No Instituto Federal de Mato Grosso, estudantes buscam usar o isopor para fazer tijolo e reaproveitam a louça sanitária para criar blocos mais baratos.
 
Como Será?: Murilo Alberto dos Reis, estudante do curso Técnico Controle de Obras do IFMT, desenvolveu pesquisa  com louça sanitária para reduzir custos na produção de blocos na construção civil (Foto: Globo) Murilo Alberto dos Reis, estudante do curso Técnico Controle de Obras do IFMT, desenvolveu pesquisa com louça sanitária para reduzir custos na produção de blocos na construção civil
(Foto: Globo)

 
Esqueça os tijolos feitos de barro. Que tal usar entulho para fabricar tijolos e construir casas novas? Em Mato Grosso tem gente repensando toda a linha de produção da construção civil. Além do tijolo feito de material reciclado, eles tiveram a ideia de usar o isopor como matéria-prima.

Uma construtora do estado mudou a maneira de construir seus prédios e passou a usar fachadas pré-moldadas. Mas o que ela tem de diferente da fachada artesanal, mais comum?

— Na fachada tradicional tem o reboco externo. E ele é trabalhado a partir de um andaime externo, colocando em risco a vida do trabalhador, chapando massa na parede, e essa massa é desperdiçada em cerca de 30 a 40%, com o que cai no chão. Depois, você paga para jogá-la fora, para juntar esse material, paga a caçamba. Já a fachada pré-moldada, já vem semipronta, chega até pré-pintada, evitando toda a etapa artesanal — explica o engenheiro civil Adeir Pinto.

Nesse mesmo prédio em Mato Grosso, os blocos das paredes internas são feitas com isopor e uma mistura de gesso, areia e cimento.

Apesar dos esforços, ainda é impossível fazer uma obra na área de construção sem entulho, mas é possível reduzir o desperdício.

No Instituto Federal de Mato Grosso, mais precisamente na área de Sustentabilidade, um grupo estuda a melhor forma de usar o isopor, em um novo tipo de tijolo. O estudante do 5º período de Tecnologia em Controle de Obras (IFMT) João Medeiros procura a melhor proporção para manter a propriedade termoacústica do isopor.

— Esses blocos feitos com isopor não podem ser usados em estruturas, só podem estar em blocos de vedação.

Já Murilo Alberto dos Reis, estudante do curso Técnico Controle de Obras do IFMT, foi pioneiro em reaproveitamento da louça sanitária. Ele criou blocos 60% mais baratos do que os de concreto, pesquisa inédita no país.

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