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02/10/20 às 13:51 / Atualizada: 02/10/20 às 13:55

Ribeirão Cascalheira - Em aula online, professor de história aposta em trabalho prático em argila

A aula consistiu na apresentação aos alunos do fóssil Luzia, o mais antigo encontrado na América do Sul, e que ajuda a perceber a história da habitação da América.

Adilson Rosa | Seduc MT

AguaBoaNews

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Ribeirão Cascalheira - Em aula online, professor de história aposta em trabalho prático em argila

A escultura foi a parte prática da aula online

Foto: Divulgação

As escolas da rede estadual não estão economizando tecnologia e imaginação nas aulas online. É o caso da Escola Estadual Coronel Ondino Rodrigues de Lima, localizada no município de Ribeirão Cascalheira (a 900 quilômetros a leste da Capital) que realizam oficinas em casa na aula de história utilizando a plataforma Microsoft Teams. Por meio de aula remota, os alunos fizeram um exercício prático reproduzindo um fóssil humano. A aula envolveu alunos do 1º ano do Ensino Médio.  

Segundo o professor João Marcos, a aula consistiu na apresentação aos alunos do fóssil Luzia, o mais antigo encontrado na América do Sul, e que ajuda a perceber a história da habitação da América. Por meio do Teams, o professor iniciou um debate, por meio de uma roda de conversa. Em seguida, leu um texto sobre o fóssil.

Na sequencia, cada aluno assistiu ao filme “1492 A Descoberta do Paraíso”. Os estudantes receberam as imagens do fóssil e da estatueta, foram motivados a reproduzir, colocaram as mãos no barro.

“Essa experiência foi essencial para compreendermos a importância da arqueologia no estudo da história e na construção da nossa identidade”, salienta o professor que ficou satisfeito com o resultado, mostrado pelos alunos pela plataforma e por fotos através do aplicativo WhtasApp.

No entendimento da assessora pedagógica de Querência, Gláucia Galvão Vieira, que atende a escola, mesmo em realidades distantes a quase 1.000 quilômetros da capital é possível fazer a diferença. A assessora lembra que essas práticas são provas que o novo normal é possível, que é possível levar a escola para dentro de casa.

“Nem mesmo uma pandemia fez com que nossos alunos parassem, e eles continuam se reinventando com o recurso que tem. Foi preciso uma situação atípica para aprendermos que a escola não é só prédio, que é possível estudar e trabalhar a distância”, comemora.

Para a assessora pedagógica, o desafio é imenso, mas graças ao envolvimento e comprometimento dos professores, alunos, pais, diretores e coordenadores que os alunos podem aprender neste formato emergencial.


Os trabalhos em argila impressionaram os colegas de sala.
Créditos: Divulgação

 

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