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27/12/19 às 12:24 / Atualizada: 27/12/19 às 12:29

​A cola certa para cada necessidade

Bianca Costa

AguaBoaNews

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Lá se vão mais de 6.000 anos (de acordo com os registros mais fidedignos) desde que o homem, pela primeira vez, descobriu o potencial quase milagroso das colas para os mais diversos fins.

No início eram os ossos de ruminantes, resinas de árvores, leite, entre outras fontes tão ou mais exóticas, que ofereciam o material descoberto quase por acaso na natureza. Mas, hoje, é a alta tecnologia quem está por trás da fabricação da cola ideal para cada tipo de necessidade.

E por isso, segue, abaixo, uma lista com os tipos de colas mais recomendados para as mais diversas situações do dia a dia. E muitas delas capazes de surpreender pelos usos aos quais costumam prestar-se com igual capacidade.
 

1. A cola para metais

Colar metais pode ser uma arte! Por isso, o adesivo conhecido como “epoxi” ainda é a solução mais recomendada nesse caso.

Não há para-choque de carro, eletrodoméstico, móveis e acessórios que não possam ser reparados por meio dessa combinação de uma resina (ou polímero termofixo) com um poderoso endurecedor (ou catalisador), quando misturados em partes iguais.

Diferentemente da maioria dos adesivos, o epoxi não amolece em contato com o calor, por isso mesmo pode ser aplicado para a vedação de materiais expostos à chuva, sol e demais intempéries. E para resultados perfeitos, o recomendado é seguir à risca as instruções do fabricante.


2. Plástico

Aqui as supercolas de cianoacrilato (o Super Bonder) é que são imbatíveis! Elas são capazes de dar vida nova a brinquedos, material escolar, artefatos de uso pessoal, e ao que quer que seja fabricado com polímeros sintéticos.

Com relação à sua história, o que se sabe é que, em 1942, um inventor norte-americano, Harry Coover, debatia-se para criar um adesivo polímero transparente que se destacasse pela alta resistência. O resultado? A criação, acidental, das famosas colas Super Bonder, com uma rapidez de colagem também obtida de forma totalmente acidental.

Por ser transparente, ela se presta bem para o reparo de obras de arte e de tudo aquilo que se quer reparar sem que isso fique evidenciado na peça.


3. Vidro, borracha e porcelana

Materiais tão diferentes podem ser colados com o mesmo produto? A resposta é sim! A tecnologia para a fabricação de resinas e adesivos evoluiu a tão ponto, que hoje temos à disposição o Durepoxi líquido, cuja transparência o torna incomparável no quesito acabamento.

Por isso mesmo, materiais como madeira, pedra, fibra, borracha, vidro, porcelana, além de uma infinidade de outras composições manipuladas em pequenos reparos, podem ser facilmente restaurados, bastando apenas atentar para as condições exigidas pelo fabricante.


4. Madeira

Aqui temos um clássico: A cola PVA! Aquela mesma, branca, pastosa e sem cheiro, que usamos para colar papel, madeira e outros materiais.

Os mais exigentes a chamam de “Acetato de Polivinilo”, um material termoplástico, impermeável, não tóxico e que solta-se facilmente das mãos.

Mas o curioso é que o objetivo do responsável pela criação da cola, o químico alemão Fritz Klatte, em 1912, foi produzir uma cola sólida, a partir do Acetato de Polivinilo.

O resultado foi uma cola quase líquida, e que, ao que tudo indica, ele acertou em não solidificar.
 
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