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16/10/15 às 18:28 / Atualizada: 16/10/15 às 20:06

Levy se irrita com criticas de Lula e do PT e decide pedir demissão; a turma do deixa disso convenceu ele a ficar

Com carta de demissão na mão, ele pediu encontro com Dilma

Levy se irrita com criticas de Lula e do PT e decide pedir demissão; a turma do deixa disso convenceu ele a ficar

Joaquim Levy já redigiu a carta de demissão, mas a turma do deixa-disso tenta demovê-lo da decisão.

Foto: Valter Campanato

Menos de dez meses depois de assumir o cargo, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) decidiu pedir demissão e até redigiu uma carta que pretende entregar pessoalmente à presidente Dilma Rousseff ainda nesta sexta-feira (16).

Neste momento, a "turma do deixa disso" está atuando para tentar evitar que ele venha a consumar a decisão. O ministro Jaques Wagner (Casa Civil) é o mais empenhado em tentar demover Levy de sair do cargo, mas ele parecia irredutível, mais cedo.

Joaquim Levy não suporta mais a situação em que se encntra, sob bombardeio permanente do ex-presidente Lula e de parlamentares do partido, que tentar "descolar" o PT e até a presidente Dilma Rousseff das medidas de ajuste fiscal, atribuindo seus aspectos mais duros apenas ao ministro da Fazenda.

Atualizada às 18h53

Levy não entrega carta e segue no cargo, mesmo insatisfeito


Terminou agora, depois de três horas, a reunião da Junta Orçamentária do governo no Palácio da Alvorada.

Joaquim Levy (Fazenda) não entregou a Dilma Rousseff a carta de demissão que redigiu entre a noite de quinta e a manhã desta sexta-feira e discutiu com aliados.

Houve discussões sobre o Orçamento deste ano e o de 2016, segundo participantes do encontro. Os ministros debatem formas de adequar a necessidade de cumprir a meta fiscal e, ao mesmo tempo, não incorrer em irregularidades apontadas pelo TCU, como as pedaladas.

O titular da Fazenda e os demais ministros dividiram missões para a aprovação de medidas no Congresso.

Antes mesmo da reunião, aliados que acompanharam a disposição de Levy de sair por conta da artilharia política a que está submetido consideravam a possibilidade de ele não efetivar a saída.

Na discussão da Junta Orçamentária, os ministros discutiram formas de adequar as contas públicas às novas exigências do TCU. Marcaram novas reuniões para a semana que vem para discutir pagamentos ao BNDES e novas formas de se relacionar com os bancos públicos.

 

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