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30/04/19 às 08:09 / Atualizada: 30/04/19 às 08:13

Acrismat apresenta a Sema estudo inédito sobre a capacidade do solo em receber dejetos suínos

O projeto em parceria com a Embrapa beneficiará outras cadeias produtivas, além da suinocultura

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Acrismat apresenta a Sema estudo inédito sobre a capacidade do solo em receber dejetos suínos

Foto: Ícone Press

A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa - Suinos e Aves) realiza em Mato Grosso estudo inédito que poderá beneficiar a suinocultura e outras atividades da cadeia produtiva. O Projeto de Levantamento para Indicadores Ambientais visa estabelecer limites ambientais para áreas que utilizam dejetos oriundos da atividade suinícola para fertirrigação do solo, especificamente para o nível de Fósforo, Zinco e Cobre.

O projeto, bem como os primeiros dados do estudo foram apresentados em reunião para os representantes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA/MT), na sede da Acrismat, na última terça-feira (23).

Segundo a consultora ambiental da  Acrismat  , Márcia Cintra o projeto é pioneiro no Estado de Mato Grosso e de suma importância para o desenvolvimento da atividade.

“Não existe em Mato Grosso uma normativa que delimita a quantidade de dejetos suínos a ser aplicada em uma determinada área. Sentimos a necessidade de construir uma proposta de Limites Críticos Ambientais de fósforo no solo para servir como subsídio para futuras regulamentações sobre aplicação de fertilizantes fosfatados e resíduos contendo fósforo. Esse estudo servirá para que isso seja determinado pelos órgãos competentes, e poderá ser usado como base para outros estudos”, destacou.

Para o presidente da Acrismat, Itamar Canossa o projeto trará celeridade para as questões ambientais da suinocultura. “Os órgãos terão mais segurança técnica nas análises de processos e nas emissões de licenças ambientais. Já para os produtores isso poderá significar uma vantagem econômica, já que poderão fazer uso da fertirrigação em suas áreas cultivadas de forma segura e dentro das normas, podendo economizar na compra de fertilizantes químicos. Além disso, este é um trabalho inédito realizado pela Acrismat e que beneficiará também outras cadeias produtivas”, explicou.

Já o diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues que também participou da reunião, pontuou que os representantes do órgão estadual  se mostraram interessados no resultado final do trabalho. "Estamos recebendo total apoio dos suinocultores do Estado, que abraçaram a ideia e estão colaborando com os estudos realizados pela Embrapa”, finalizou.
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