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18/02/19 às 22:11 / Atualizada: 18/02/19 às 22:19
SindiBio-MT comemora 10 anos planejando o futuro do biodiesel no estado
Foto: Assessoria
“Há pouco meses como presidente da Fiemt, percebo um grande esforço da atual diretoria na defesa do setor. Depois de participar de um evento como esse, bastante produtivo, com informações relevantes, apresentação de pesquisas, análise de resultados, fica mais fácil entender porque Mato Grosso está entre os principais produtores de biodiesel do país. São empresários engajados em contribuir com o desenvolvimento do nosso Estado”, afirmou Gustavo Oliveira, acrescentando que a Fiemt está pronta para ajudar todos os sindicatos com inciativas que venham contribuir com o crescimento da indústria mato-grossense.
Segundo o presidente da Fiemt, a exemplo do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, que produzem petróleo, Mato Grosso produz a matéria-prima do biodiesel, dessa forma, há uma troca entre várias cadeias produtivas. “A economia verde, que ganha força no mundo todo, abre uma gigantesca oportunidade para nós. Ao mesmo tempo, os desafios são grandes também. Mas, hoje, pude perceber que o SindiBio-MT está unido e atuante em busca de soluções para tornar o setor ainda mais forte”.
Para o presidente do SindiBio-MT, Rodrigo Prosdócimo Guerra, com o aumento autorizado de B10 para B15 até o ano de 2023, além do crescimento da economia, o mercado de biodiesel vai dobrar de tamanho. “O estado de Mato Grosso tem a chance de capitalizar esses investimentos que serão necessários, através de ampliações de usinas já existentes, a retomada das atividades paralisadas e a construção de novas plantas. Esses investimentos acontecerão no Brasil e o Sindibio-MT trabalhará para que sejam efetivados em Mato Grosso. Para isso, esperamos que o governo enxergue esta curta janela de oportunidades”.
A forte atuação do SindiBio-MT tem contribuído para aumentar a competitividade das indústrias mato-grossenses. A entidade que completa 10 anos de fundação neste ano, conta com 11 usinas associadas, das 13 instaladas no estado, tornando Mato Grosso o segundo maior produtor de biodiesel do país, com 21% da produção nacional.
Participaram do evento o superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), Daniel Latorraca, representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além de consultores das empresas BASF Espaço ECO e da Green Domus, primeira certificadora credenciada no âmbito da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio).
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