Notícias / Educação

02/10/15 às 09:08 / Atualizada: 02/10/15 às 14:24

Ribeirão Cascalheira: Adjunto afirma que não pode haver exclusão de transexual em escola

Patrícia Sanches

RDnews

Imprimir Enviar para um amigo
Ribeirão Cascalheira: Adjunto afirma que não pode haver exclusão de transexual em escola

Secretário-adjunto da Seduc Gilberto Fraga de Melo diz que a situação deve ser resolvida com diálogo

Foto: Reprodução

O secretário-adjunto de Política Educacional da secretaria estadual de Educação, Gilberto Fraga de Melo, garante que a pasta acompanha o caso da escola estadual Ondino Rodrigues Lima, em Ribeirão Cascalheira, dando apoio à direção escolar.

Ele pondera que o objetivo é buscar o diálogo com a comunidade para que a situação seja equacionada. “A melhor coisa é resolver esta situação por meio do diálogo”.

Para tanto, um grupo de técnicos será designada para o local. Na cidade, uma transexual, com 16 anos, é hostilizada por pais e pastores por frequentar banheiro feminino.

Nesta quarta (30), pais, populares e líderes religiosos chegaram a realizar um protesto na frente da unidade escolar para pedir a construção de um sanitário exclusivo para a estudante. Caso contrário, exigiram que a transexual voltasse a utilizar o banheiro masculino.

Gilberto, por sua vez, ressalta que se a pasta construir um banheiro para a estudante, estará excluindo a transexual, o que não pode ocorrer. “Vamos buscar um pacto de convivência”. O secretário-adjunto afirma ainda que este é o primeiro caso registrado no Estado, que a Seduc tenha sido informada, acerca de problemas relacionados a não aceitação de transexuais e homossexuais, que queiram utilizar o banheiro feminino nas escolas estaduais. Entretanto, diz que o tema tem aflorado cada vez mais.

De todo modo, o profissional da Educação explica que a sociedade brasileira passa por um momento de debate sobre este assunto, o que é salutar. “Não se pode excluir qualquer pessoa. E essa (transexual) também tão pode ser excluída”.

Para ele, o tema deve ser amplamente debatido entre os professores, diretores e secretaria de Educação sem paixões ideológicas e religiosas. “As pessoas estão nas escolas por uma vontade e por um direito. Exatamente, por isso, as escolas precisam estar preparadas”.  Pensando nisto, Gilberto adianta que a Seduc firmou uma parceria com a UFMT para debater o assunto, provavelmente no final do mês, com profissionais da área. “Vamos orientar como se deve lidar com situações como esta”.


Ribeirão Cascalheira: Transexual é hostilizada por usar toalete feminino em escola estadual
 

comentar2 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Agua Boa News. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site Agua Boa News poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

  • por Sergio Augusto, em 02/10/15 às 21:16

    Você negativo, aponta ai da Barra a Cascalheira um pastor totalmente honesto, fala um nome, aponta um que não tem carro do ano, camioneta, casa boa, tem uns que até lancha, não fazem nada ficam cuidando a vida dos outros, a caso de agiotas no meio, tem uns que chegam a ir para outro estado, visitar ovelhas abandonadas, queria eu poder fazer uma lei, não sou homossexual mas tenho filhos, não quero ver filho de ninguém passando por isto.

  • por Sergio Augusto, em 02/10/15 às 14:16

    Pouca vergonha, lideres evangelicos nada, preconceituosos isto sim, olha sei de um certo irmão ai em RC que fica andando na rua cercando tudo que é mulher em uma camionete branca, tem muitos pastores que fazem visitas as irmãs, quando os irmãos estão no trabalho, isto sim tem que se tomar providencia, não marcar esta criança pelo resto da vida pelo preconceito...

 
 
 
Sitevip Internet