O empresário e apresentador de TV, Eduardo Carvalho, reclamou de uma suposta falha em uma urna eletrônica instalada no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), no Centro de Cuiabá, neste domingo (7).
Eduardo vota na seção 191, na escola, e disse que não conseguiu concluir o voto dele para a Presidência da República, porque não apareceu a tecla de confirmação.
"Quando digitei o número do meu candidato, a foto dele apareceu, mas não apareceu para confirmar, ficou apenas 'carregando'. Na sequência, meu voto foi finalizado", disse, em entrevista ao MidiaNews.
O empresário gravou um vídeo dentro da seção eleitoral e disse que irá registrar um boletim de ocorrência.
"Falei com o juiz que estava lá e ele disse para mim: 'Não estou aqui para lhe ouvir. Faça a denúncia pelos caminhos legais e, se insistir [em ficar aqui], será preso'. Agora, vim até o TRE [Tribunal Regional Eleitoral], vou registrar minha queixa na Ouvidoria e, depois, vou até a delegacia", disse.
De acordo com Eduardo, na Justiça Eleitoral, ele já encontrou com outra mulher que também alegou ter tido problemas para votar na mesma seção - no caso, a falha teria ocorrido na hora da escolha para o Senado.
Desordem
Uma eleitora foi detida e encaminhada para a Casa da Democracia após reclamar de uma suposta falha na urna instalada na mesma seção do IFMT.
Em um vídeo que circula nas redes sociais, a mulher, que não teve o nome divulgado, afirma que não conseguiu concluir a votação para presidente e que foi acusada de promover desordem no local de votação.
"Vim na Escola Técnica votar e na hora que fui terminar meu voto, simplesmente apareceu carregando, não apareceu 'confirma'. Todo o resto carregou direito, mas no fim, para presidente, não apareceu [para apertar] a tecla confirma. E aí apareceu 'fim'. Eu fui reclamar e todo mundo disse que eu estava fazenda baderna e eu fui presa. Estou sendo presa", reclama ela, na gravação.
A mulher foi encaminhada pela Polícia Militar para a Casa da Democracia, onde a ocorrência foi registrada e ela, em seguida, liberada, segundo o TRE.
No mesmo vídeo, é possível ver uma segunda eleitora reclamando que também não havia conseguido votar corretamente porque o campo para escolha do 1º senador não teria aparecido.
"Eu reclamei que não veio o primeiro senador. Eles me deram como voto parcial e me mandaram ir para casa, que se eu quisesse, devia procurar meus direitos no TRE", diz.
Outro lado
De acordo com o TRE, a eleitora que foi detida foi enquadrada por importunação dos trabalhos eleitorais após discutir com o juiz da 1ª Zona Eleitoral, João Alberto Menna Barreto, que havia sido chamado ao local para solucionar o problema - após a suposta falha na urna ser apontada.
O juiz relatou que, ao chegar ao local, afirmou à mulher o que ela deveria fazer para exercer o seu direito, pedindo a ela para seguir até o cartório eleital - onde todos estão de plantão - e registrar a ocorrência, para que a situação fosse investigada pela Justiça.
A eleitora, então, teria voltado a reclamar, no intuito de votar novamente, o que foi negado pelo juiz.
O magistrado, então, suspendeu a votação na referida seção por alguns minutos e solicitou a um técnico para verificar se a urna apresentava algum defeito.
O técnico relatou não ter encontrado qualquer problema e a votação de outros cinco candidatos foi acompanhada pelo magistrado - e todos teriam relatado não ter sofrido nenhum empecilho para concluir a votação.
Segundo o TRE, ao voltar a sugerir à mulher para registrar a ocorrência no cartório - inclusive alegando que a Polícia Militar poderia levá-la, caso estivesse sem carro -, o juiz foi novamente confrontado pela eleitora, que então foi enquadrada por estar "insuflando outros eleitores e promovendo desordem no ambiente".
Quanto à segunda mulher que foi gravada e também reclamou de falha na urna, a Justiça Eleitoral informou que ela nem mesmo teria votado e que também teve a ocorrência registrada na Casa da Democracia, antes de ser liberada.
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