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21/09/15 às 11:57

Candidatos a investigadores e escrivães iniciam a formação policial

Para quem esperou cerca de dois anos para ser chamado, começar a primeira fase do curso de formação técnico-profissional para ingressar na Polícia Judiciária Civil é um sonho, que está mais perto de se tornar realidade. Essa é expectativa dos 490 alunos, sendo 43 escrivães e 437 investigadores de polícia, que iniciaram nesta segunda-feira (21.09), a capacitação policial. Os alunos são candidatos do cadastro de reserva do último concurso publico. 
 
Os alunos foram recebidos pelo diretor da Acadepol, Marcos Veloso e Silva, e tiveram as primeiras instruções para os dois meses iniciais da formação. O diretor explicou que eles ainda estão na fase do concurso, por isso, não são considerados policiais. “Logo depois temos outra fase, numa outra perspectiva, onde os senhores estarão na investidura do cargo”, explicou.
 
Na aula inaugural, os alunos receberam informações quanto à estrutura organizacional, diretrizes, criação, legislação e identidade organizacional. “Estamos muito felizes por vocês terem feito a opção de pleitear um espaço na Polícia Judiciária Civil. Hoje os senhores e senhoras estão em uma estrutura importante da PJC, onde forjamos nossos homens”, destacou Marcos Veloso.
 
O candidato, Juscelino Silva Porto, deixou a Polícia Militar, instituição que atuou por 12 anos, para ingressar na Polícia Civil. Terminando a academia ele irá para o polo de Alta Floresta e espera contribuir na repressão à criminalidade. “Optei pela Polícia Civil devido ao plano de carreira e minha expectativa é dar um retorno à sociedade com meu trabalho”, disse.
 
Já para o advogado Guilherme Júnio Paes Ananias, que também vai para o polo de Alta Floresta, a estabilidade no cargo e identificação com  a área criminal foram os motivos que o fizeram a pleitear o cargo de investigador na Polícia Civil. “Sou de Alto Araguaia e já trabalhei contratado pela prefeitura na delegacia da cidade e acredito que com a nova estrutura que a Polícia Civil está conquistando neste governo e com o conhecimento que iremos adquirir na academia podemos contribuir para o enfrentamento à criminalidade”, ressaltou.
 
Passados os dois meses da primeira fase do curso de capacitação, os alunos serão nomeados e passarão a incorporar o efetivo da Polícia Judiciária Civil. A partir daí serão mais três meses, aproximadamente, de formação para então serem lotados nas delegacias de polícia.

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