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20/04/18 às 08:24 / Atualizada: 20/04/18 às 08:54

Os indígenas que escaparam do extermínio: a história de sobrevivência dos Panará, em imagens

Parque Nacional do Xingu

El País

Edição: Clodoeste 'Kassu' AguaBoaNews

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Os indígenas que escaparam do extermínio: a história de sobrevivência dos Panará, em imagens

Akã Panará liderou a luta para que seu povo voltasse à terra original: “Fiquei muito feliz de voltar porque esse é o nosso lugar, aqui que está a nossa tradição”.

Foto: Maria Fernanda Ribeiro - Believe.Earth

Uma batalha judicial lhes garantiu a demarcação de 495 mil hectares de terra e uma indenização de 1,2 milhão de reais. É o primeiro povo indígena no Brasil a ser indenizado pela União por danos morais e materiais.


Akã na primeira visita à terra nativa: construção de rodovia cortaria o estado de Mato Grosso e a terra dos Panará, em 1991.Os Panará habitavam a Bacia do rio Peixoto de Azevedo, região que ia desde o município de Colider, no Mato Grosso, até o rio Iriri, no Pará, mas a construção da BR-163, na década de 1970, levou-os ao Parque do Xingu. Eles só voltariam para casa 20 anos depois - Steve Schwartzman ISA



Imagem aérea feita durante o sobrevoo de reconhecimento da terra original dos Panará, próximo ao Rio Peixoto de Azevedo: a floresta foi devastada pelo garimpo e deixou os indígenas desolados - André Villas-Bôas ISA



Após uma clareira ser aberta, os primeiros Panará começaram a construir as casas de Nãsepotiti, como pode ser visto na imagem de 1997 - André Villas-Bôas ISA



Nãsepotiti é a principal das cinco aldeias Panará, cuja população passa de 600 pessoas -
Maria Fernanda Ribeiro Believe.Earth



O cacique da aldeia Nãsepotiti, Sinku Panará, foi a primeira criança que nasceu no Xingu. “Quero que vejam que a gente voltou e conseguiu” -
Maria Fernanda Ribeiro Believe.Earth



Entre os Panará, cada família é responsável por uma roça, geralmente plantada de maneira circular - André Villas Bôas ISA



A princípio, as crianças Panará são um pouco tímidas, mas logo sorriem e ganham a confiança dos visitantes -
Maria Fernanda Ribeiro Believe.Earth



Coordenador do Projeto Xingu, o médico Douglas Rodrigues está sempre atento para não atropelar os cuidados tradicionais dos Panará e de outros indígenas -
Maria Fernanda Ribeiro Believe.Earth



Milho, batata-doce, amendoim, abóbora: fartura da roça dos Panará é motivo de orgulho para as famílias da aldeia -
Believe.Earth Mariana Della Barba



Não falta fôlego e nem destreza para as crianças Panará na hora de pular corda, inclusive com bebê no colo -
Maria Fernanda Ribeiro Believe.Earth



Criança Panará: após volta à terra original, bem-estar do povo é apontado como um dos motivos de as aldeias estarem cheias de integrantes da nova geração -
Maria Fernanda Ribeiro Believe.Earth



Sempre soltas e brincando em grupos, crianças se divertem ao lado das casas da principal aldeia da Terra Indígena Panará -
Maria Fernanda Ribeiro Believe.Earth



A parteira Kreenpy: “no Xingu, não havia os alimentos que as Panará precisam consumir durante a gravidez”- Maria Fernanda Ribeiro Believe.Earth


Hora da pintura tradicional, com tinta feita a partir do jenipapo, na casa da família de Kunity - Maria Fernanda Ribeiro Believe.Earth



Tutiti com a filha, Suuri: há peixes que não dão enjoo na gestação - Maria Fernanda Ribeiro Believe.Earth

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