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09/09/15 às 19:07

Médicos do Xingu são todos cubanos

Se o governo levou médicos para as regiões mais distantes com o Programa Mais Médicos, não levou ainda estrutura e acesso a especialidades. Assim, os cubanos trabalham como podem para atender e ajudar os indígenas.

Rafael Govari, do ISA especialmente para a AXA

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Médicos do Xingu são todos cubanos

Dr. Pedro Sarduy é um dos seis médicos cubanos que trabalham atualmente no PIX.

Foto: Rafael Govari

Até o ano de 2013, mais de 700 municípios brasileiros não tinham nenhum médico para prestar serviço à sua população. Em agosto daquele ano o governo brasileiro lançou o Programa Mais Médicos, que recrutou médicos estrangeiros, principalmente cubanos, para trabalharem nas regiões mais distantes, menos atrativas do ponto de vista financeiro e profissional para os médicos brasileiros. Dois anos após, o programa já levou mais de 18 mil médicos para trabalharem em mais de quatro mil municípios e 34 distritos indígenas, beneficiando um total de 63 milhões de pessoas.

O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Xingu foi um dos beneficiados pelo programa. Neste momento, o Parque Indígena do Xingu (PIX) só tem médicos cubanos prestando atendimento em área. São seis ao total. Um deles é o Dr. Pedro Sarduy, 51 anos, especialista em medicina geral integral, que acabou de completar um ano de trabalhos prestados no PIX e em setembro volta para Cuba em seu mês de férias. Mas antes de viajar o médico concedeu entrevista na cidade de Canarana-MT e falou como está sendo o trabalho dos médicos cubanos no Xingu.

Os médicos cubanos vêm para o Brasil em busca de oportunidades. O pouco que aqui ganham é muito em Cuba. Por isso se submetem a ir aos lugares mais distantes e enfrentar falta de estrutura. Um médico cubano, como o Dr. Pedro, recebe pouco menos de três mil reais por mês. Os outros 70% que o governo brasileiro paga vão para o governo cubano. Além dos três mil reais de salário, eles recebem uma ajuda de custo da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) de 2.500 reais mensais. Geralmente com a ajuda de custo eles se mantém aqui no Brasil e o salário mandam para os familiares que ficaram em Cuba.

Se para os cubanos esse valor é um dinheiro considerável, de imediato dá para entender porque o trabalho em lugares como o Xingu não é atrativo para os profissionais brasileiros. Com salário de 12 mil reais mensais, os profissionais formados aqui preferem ficar nos grandes centros, onde tem a possibilidade de ganharem muito mais e tem condições melhores de trabalho. O governo brasileiro encontrou uma solução rápida para este problema através da contratação de médicos estrangeiros, mas trata-se de uma medida paliativa.

Dr. Pedro é um médico experiente e viajado. Já trabalhou em Angola, México, Congo, África do Sul e Venezuela, antes do Brasil. Todos países pobres ou em desenvolvimento e, consecutivamente, com saúde precária. Quando teve a possibilidade de vir ao Brasil, logo se prontificou a trabalhar com indígenas. “Só conhecia índios por filmes, mas queria ver como moravam, viviam e ver como eu me identificava. De toda a sociedade eu acho que os índios são os que mais precisam, porque são os mais carentes e os mais discriminados. Os índios ainda não recebem a mesma atenção na saúde que os moradores das cidades”, explicou o médico sobre o motivo da sua escolha.

O médico cubano trabalha no Polo Leonardo e atende a população de 12 aldeias no Alto Xingu. Logo de cara percebeu que a realidade que iria enfrentar aqui era bem diferente da de Cuba. Lá o sistema é dividido entre a saúde preventiva, hospitalar e especialidades. Há um médico para cada 700 pessoas e o tempo entre a constatação de um problema e a intervenção de um especialista são poucas horas. Aqui a demora é muito maior: “Faz mais de um ano que foi pedido o encaminhamento de um indígena para ser avaliado por um dermatologista e até agora nada… Quem sofre é o paciente”, relatou. Quando o problema é grave, não raro o paciente morre antes de conseguir a vaga. E quando é necessária uma intervenção cirúrgica, surge uma nova odisseia.

Com a falta de estrutura e de especialidades, Dr. Pedro tem colocado em prática o que aprendeu em Cuba na saúde preventiva. “As pessoas daqui ainda não sabem muito bem o que é prevenção. Como temos experiência no que é prevenção, estamos trabalhando. É melhor evitar uma doença do que tratar uma doença. Os indígenas foram maltratados por enfermidades respiratórias e por verminoses que acabaram com mais de 50% da população. Os índios visitam a cidade e comem arroz, feijão, macarrão e tomam muita Coca-Cola e já apareceu diabetes. Todas essas são doenças que dá para prevenir. Estamos fazendo um trabalho preventivo de ensinar o que é higiene e evitar esse tipo de doença”.

O desafio ao realizar ações de orientação consiste em não entrar em choque com a cultura indígena. Conforme o médico cubano, os indígenas já estão separando o que é ‘doença de índio’ e o que é ‘doença de branco’. “Muitas pessoas já, antes de ir ao pajé, o médico tradicional deles, primeiro vão ao posto de saúde. Eles dizem que pajé cura as doenças espirituais, a ‘doença de índio’, mas ‘doença de branco’ não cura. Alcançamos isso com muita conversa com a família, com o pajé, com o cacique da aldeia e pouco a pouco vai diminuindo [as resistências]”.

Se o trabalho preventivo evita a maioria das doenças que afetam os indígenas, outro desafio é identificar do que um paciente sofre sem o auxílio de aparelhos ou exames, já que na aldeia eles não existem e o encaminhamento é demasiadamente demorado. Para identificar o que os indígenas têm, Dr. Pedro disse que faz exame físico, tocando o paciente. “Mais de 70% das doenças são diagnosticadas só de conversar com o paciente e fazer um exame físico. Às vezes não é preciso fazer um exame, só de falar com o paciente e apalpar você já descobre o que é. Você também tem que ver o paciente do ponto de vista integral, sua condição de vida, sua alimentação, moradia. Você analisa tudo isso e chega a um diagnóstico”.

Diagnosticada a doença, o médico disse que ao invés de encaminhar o indígena para um especialista, devido a demora de uma vaga, tenta tratar o paciente com mudanças de práticas aliadas com os remédios que tem em mãos, geralmente antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos, o que tem dado bons resultados. “Quando eu cheguei aqui eu encaminhava, mas percebendo que a fila demora muito, agora, quando é possível eu não encaminho, eu trato o paciente de forma integral e tem dado muito mais resultado tratar o paciente do que encaminhar. Só não tratamos quando o caso é muito grave e não podemos fazer mais nada”.

Esse foi o caso de uma criança de quatro anos. Três dias antes da entrevista, o médico atendeu a uma criança com úlcera no olho. Naquele dia, por coincidência, havia um oftalmologista na aldeia, que fez o encaminhamento solicitando urgência em um tratamento para ela não perder o olho. Dr. Pedro trouxe a criança para Canarana e ela passou por uma série de trâmites burocráticos até conseguir uma consulta com um especialista em Brasília. “Quanto tempo se perdeu? E tinha que ser urgente e urgente não é 24 horas, urgente é agora”, acrescentando que nesse caso o encaminhamento ainda foi rápido porque ele correu atrás, “porque às vezes fica na CASAI esperando na fila”.

Distância e outras dificuldades
O enfermeiro Gilmar Wagner trabalha no Xingu desde maio do ano passado, atuando no Polo Pavuru, Médio Xingu. Ele é só elogios ao trabalho dos médicos cubanos. “A maioria deles já trabalhou em vários países e tem muita experiência. Mas talvez o que posso dar mais destaque é que eles são humildes, muito simples, de boa conversa”. Antes da chegada dos cubanos era constante a falta de médicos no Xingu. Hoje, todos os polos contam com este profissional, que ficam 15 dias na aldeia e 15 dias na cidade.


Enfermeiro Gilmar Wagner está há quase um ano e meio no Xingu.
Foto Rafael Govari
 
Gilmar explicou que no começo dos trabalhos os cubanos enfrentaram dificuldades em comunicação, porque eles falavam um ‘portunhol’ difícil de entender. Alguns indígenas têm dificuldades de entender até o português, o que dirá do ‘portunhol’. Assim, os enfermeiros serviam como tradutores. “Mas hoje essa dificuldade já foi amenizada e a comunicação está mais fácil, porque os médicos estão conseguindo se expressar melhor”.

Conforme o enfermeiro, é o tempo que faz com que o trabalho melhore cada vez mais, pois se cria conhecimento e confiança com os indígenas. Sua equipe, entre médico, dentista, enfermeiros, técnicos e agentes de saúde indígena, tem na maioria quase dois anos de trabalho no Parque. Porém, como as dificuldades são inúmeras, em média os profissionais da saúde ficam em torno de três anos no Xingu. A cada rodízio, os novos profissionais precisam iniciar um novo trabalho e conquistar novamente a confiança dos indígenas, o que faz o trabalho voltar à estaca zero e atrasa o desenvolvimento das ações.

As dificuldades que afetam os médicos e demais profissionais da saúde, e que levam muitos a tomar a decisão de sair, são a demora no deslocamento, que chega a levar um dia, sendo várias horas num barco pegando chuva e sol; até 30 dias longe da família trabalhando em área; moradia com pouco conforto; falta de materiais hospitalares e remédios; diferenças culturais que requerem um cuidado maior na aplicação do conhecimento para não interferir nas crenças tradicionais. Outro problema é que nos 15 dias que o polo não tem médico, a responsabilidade fica toda com os enfermeiros, técnicos e agentes de saúde indígena.

Para incentivar uma permanência maior dos profissionais, além de dar melhores condições de transporte, de moradia, de trabalho, também é preciso melhorar o acesso a saúde para os indígenas, diminuindo a pressão sobre os profissionais, que não raras vezes são responsabilizados por incumbências que fogem ao seu alcance. A pressão por resultados e a incapacidade frente aos desafios, levam muitos profissionais a abandonarem a missão.

Apesar das dificuldades, Gilmar gosta do Xingu, dos indígenas e de trabalhar com os médicos cubanos. “Gosto de trabalhar no Xingu, aprendi muito. Gosto da equipe e do Dr. Noel Ramon Perez [médico cubano do seu polo]. Fiz muita amizade. O Xingu é lindo. Tem muita diversidade cultural”.

Cubanos ganham a confiança dos indígenas
Temeyani Kayabi tem 21 anos e é professor na aldeia Ilha Grande, no Médio Xingu. Sua aldeia fica a cerca de uma hora de barco do Polo Pavuru, onde trabalha o Dr. Noel Ramon Perez. Temeyani contou que faz muitos anos que não vai ao médico. Da última vez que foi ainda era criança. Porém, o que ele ouve dos indígenas é que o médico cubano trabalha muito bem. “Esse cubano, eu vejo que ele foi feito para ser doutor mesmo. Quando alguém está doente ele não fala que tem que ser com enfermeiro, é com ele mesmo. Doutor para indígena tem que curar o cara… O meu avô tinha uma doença há muitos anos, não sei o nome da doença, o médico cubano deu um remédio e ele ficou bom, deu certo. O remédio que ele deu para meu avô parece que nem os enfermeiros conheciam. Muitos indígenas dizem que cubano está trabalhando melhor que médico brasileiro”, falou.

Assim como o enfermeiro Gilmar Wagner, Temeyani confirmou que existem dificuldades na comunicação com os profissionais cubanos. Mas mais do que isso, o professor contou que as mulheres indígenas, muitas vezes, têm vergonha em se expor quando o médico e os demais profissionais da saúde são homens. Na cidade, como Canarana, há opção para as mulheres, por exemplo, consultarem com uma médica. Na aldeia não, porque todos os médicos são homens. “As meninas, quando faz uma pergunta, elas ficam com vergonha… Quando as meninas ficam doente, elas conversam com a enfermeira, porque não vai dar certo com homem, agora homem com homem dá certo”, contou. Nesses casos é a enfermeira, técnica de enfermagem ou agente de saúde indígena que conversa com o médico, mas nem sempre há uma profissional disponível. Quando isso acontece, é comum uma menina indígena doente ficar sem consultar por vergonha.


Temeyani ainda não consultou com o médico cubano, mas seu avô foi curado pelo doutor.
Foto Rafael Govari
 
A solução possível
Para o coordenador distrital do DSEI Xingu, com sede em Canarana-MT, Eric Daniel Cantuária, antes do Programa Mais Médicos a rotatividade de médicos era muito maior e a quantidade de profissionais contratados muito menor. Eric confirmou que hoje são seis médicos cubanos trabalhando no PIX, mas até poucos dias atrás eram sete profissionais, antes de uma médica brasileira se afastar por licença maternidade.

Conforme Eric, que também já tinha trabalhado com a saúde indígena no estado do Acre, antes do programa não havia médicos brasileiros interessados em trabalhar nas terras indígenas. Quando o programa foi lançado, os profissionais daqui não se inscreveram, levando o governo a abrir as vagas para estrangeiros. “O ponto é: não existia médico para os indígenas. Tinha comunidades com mais de 16 anos que o médico não ia. Aqui no Xingu também tinham vagas e não se preenchia e os que vinham ficavam um mês ou dois”, contou.

Para o coordenador, não é fácil um médico ficar em área, longe da família, recebendo um salário bem menor. “Ela [a médica que estava trabalhando no Xingu] foi um achado, porque se ela ficasse lá no Rio de Janeiro, poderia ganhar três vezes mais. Veio porque gosta e sempre foi assim por onde passei”, disse. Ou seja, os médicos brasileiros que vão para aldeias são porque se identificam com a causa indígena. Os que iam somente pelo salário, acabavam não sendo cobrados, justamente para não correr o risco de irem embora. Porém, ficavam por pouco tempo. “A gente era um escravo do médico [brasileiro] e dependia da boa vontade dele”, falou Eric.

Eric Cantuária relatou o resultado do trabalho dos médicos cubanos no Parque Indígena do Xingu. “Eles são mais simples, até no jeito de se vestir. Não te atende da porta para fora e tem dado certo. Temos seis e os seis são muito bons. Nunca recebi uma reclamação dos cubanos, mas já tinha recebido antes de médico conveniado”, disse.

Sobre a falta de especialidades e complexidades, Cantuária explicou que a função do DSEI Xingu é atender a atenção primária na aldeia. Quando o indígena vem para a cidade, ele passa a ser responsabilidade do município e do estado e apenas recebe apoio da equipe da saúde indígena no encaminhamento. “A referência no Mato Grosso ainda é muito ruim… Quando, por exemplo, quebra a perna, e aconteceu, foi pra Água Boa, ficou 20 dias e não tinha vagas. Entrei na justiça e o estado foi obrigado a fazer no particular em Barra do Garças”, falou.

O coordenador foi categórico ao dizer que a vinda dos médicos cubanos para o Xingu foi a redenção para a saúde indígena e não sabe o que pode acontecer se um dia eles tiverem que ir embora. “Esse programa foi a salvação. Se ele terminar, para mim se tornaria um caos, porque os médicos brasileiros não vão, isso é fato. Como resolver? O governo está formando mais médicos, mas se você me perguntar se eu acho que esses que estão se formando vão trabalhar com os indígenas, eu digo que não acho”, opinou.


Para o coordenador do DSEI Xingu a vinda dos médicos cubanos foi a salvação para a saúde dos indígenas do PIX. Foto Rafael Govari
 
E depois dos cubanos?
Dr. Pedro Sarduy foi para Cuba, mas volta em outubro para mais dois anos de trabalho no Xingu. Após esse período existe a possibilidade de estender o contrato por mais três anos. Portanto, pelo menos pelos próximos cinco anos a presença de médicos em regiões como o Parque Indígena do Xingu está garantida. Mas e depois que os médicos cubanos forem embora? Se o Brasil não tiver a capacidade de formar profissionais brasileiros e de atraí-los para as regiões mais distantes, precisará ser eternamente dependente de médicos cubanos para oferecer um mínimo de saúde a sua população.

No caso do Xingu, uma das alternativas é o incentivo à formação de médicos indígenas, que teriam maior afinidade para trabalhar nas aldeias do que profissionais não indígenas. Algumas universidades que ofertam o curso de medicina já estão garantindo cotas para os indígenas. Ainda é pouco se for uma ação isolada, mas uma iniciativa que poderá render bons resultados no futuro.

O jovem Yakumã Txicão tem 18 anos e é da etnia Ikpeng, que habita o Médio Xingu. Ele é filho do chefe da Funai em Canarana, Kumare Txicão. Seu sonho é cursar medicina. Yakumã está terminando o terceiro ano do Ensino Médio na Escola Estadual Paulo Freire, em Canarana. É um aluno dedicado e no turno de folga está estudando para prestar vestibular. Concorrerá no final deste ano e início do próximo com outros indígenas em universidades de São Paulo, Brasília e Cuiabá. “Estou estudando há seis meses para o vestibular”.


Yakumã Txicão é do Xingu, tem 18 anos e quer ser médico. Ele está estudando para prestar vestibular.
Foto Rafael Govari
 
Além de gostar, o que motivou Yakumã a tentar cursar medicina é justamente o histórico da falta de médicos no Xingu. Seu pai é chefe da Funai e ele tem conhecimento da realidade do PIX e do sofrimento que o seu povo enfrenta. “Quero ajudar, eles precisam muito, principalmente o Médio e o Baixo Xingu. Eles sofrem muito com diarreia, gripe, picada de cobra, animais peçonhentos. E sempre foi um sonho, desde criança sempre olhava os agentes de saúde e me interessava no que eles faziam. Na escola sempre gostei de estudar o corpo humano, anatomia”.

Porém, Yakumã acredita que só formar médicos indígenas também não adianta. A diferença do que se ganha de salário para trabalhar nas aldeias e na cidade é muito grande. Ele acredita que também é preciso aumentar o salário dos profissionais que trabalham em área. Se isso não acontecer, muitos indígenas, depois de formados médicos, podem escolher trabalhar na cidade para aproveitar o salário melhor. “Aí depende deles, vai do pensamento de cada um. Eu quero trabalhar na aldeia”.

Medida temporária
O Programa Mais Médicos e a vinda de profissionais cubanos têm sido positivos, principalmente para regiões como o Xingu. Os médicos cubanos, com todas as limitações que enfrentam, mostram que são profissionais capacitados e desempenham um trabalho maravilhoso com a população indígena do PIX, que deixará frutos para as gerações futuras no campo da prevenção. Porém, somente esta ação, isolada, é uma medida temporária que não resolve os problemas de acesso a saúde que afetam as populações mais distantes, principalmente as indígenas. Para isso, é necessário a formação de médicos indígenas, oferecer melhores condições de moradia e de trabalho, além de possibilitar o acesso a especialidades e complexidades, no mínimo, antes que o paciente morra.

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