Diferente do que foi comentado por alguns amigos de que a professora de História Laurieny Geralda de Souza, 31 anos, estaria fora da UTI e se recuperando, a família se pronunciou sobre o assunto e confirmou que ela permanece internada num leito de UTI do Hospital de Queimaduras em Goiânia e sem previsão de alta.
Ela está consciente e conversando normal, todavia os médicos optaram em mantê-la na UTI porque ela sente fortes dores e às vezes precisa ser sedada.
A professora estava na companhia do médico Rodrigo Mascarenhas e da esposa dele, a promotora de Justiça Ana Carla, e mais três pessoas, quando a lancha começou a pegar fogo no rio Araguaia em frente a rampa do Porto do Baé, em Barra do Garças, dia 30/08.
Quando o incêndio que destruiu a lancha começou todos ocupantes pularam no rio, só que Laurieny provavelmente atordoada com a situação demorou a sair da embarcação. E como conseqüência ela queimou 70% do corpo e 15% com maior gravidade do quadril para baixo.
A irmã dela, a também professora Simone Souza, conta que Laurieny precisa de curativos caríssimos em torno de R$ 10 mil porque a parte que ela queimou terá que passar por dez sessões. “Já conseguimos uma sessão com doações de amigos”, explica.
A família lembra que os demais ocupantes da lancha foram atendidos em hospital particular e até mesmo com avaliação de neurocirurgião, enquanto que a professora foi encaminhada para ao SUS.
“Ela está sendo muito bem cuidada aqui em Goiânia, mas não são só remédios que ela precisa. Ela precisa de alimentação diferenciada e curativos que muitas das vezes o SUS não oferece”, frisou a irmã.
E para superar essa situação, amigos decidiram fazer uma campanha na net. As contribuições podem ser feitas em nome da mãe dela (Laurita) conta 1112-6 agência 0571-1 ou na conta 3992-X conta 16587-5 do Banco do Brasil.
Simone se emociona em dizer que a irmã é um exemplo de superação e de garra e recorda que no final do ano passado Laurieny chegou a ser internada também numa UTI em Goiânia com um aneurisma e conseguiu superar a situação.
Naquela ocasião, amigos também ajudaram através de doações. “Minha irmã é uma batalhadora e vai superar esse momento. Nós agradecemos aos amigos de verdade que estão nos ajudando. Fizeram uma galinhada no ano passado que nos apoiou muito”, finalizou.