Uma trombose venosa profunda (TVP) é um coágulo de sangue que se forma em uma veia profunda da perna, panturrilha ou pelve. A gravidez aumenta o risco de uma TVP, com o risco mais elevado no puerpério, ou seja, depois de ter tido seu bebê.
Apesar de não ser comum, é correto dizer que a incidência de trombose aumenta na gravidez, principalmente em mulheres com alguma condições como: predisposição genética, histórico de já ter apresentado a doença ou q comorbidades como por exemplo, obesidade.
A trombose venosa acontece quando um coágulo (trombo) se forma dentro de uma veia, e isso dificulta ou bloqueia a circulação do sangue. Esse coágulo na maioria das vezes atinge as veias das pernas, mas pode se desprender, navegar na circulação e atingir o pulmão, levando a embolia pulmonar, complicação que pode ser fatal.
Os principais sintomas são: dor, inchaço e sensação de calor nas pernas. Por serem sintomas que se assemelham a retenção de líquido, quadro comum em grávidas, os sintomas da doença podem ser confundidos com complicação normal da gestação.
Por isso, ao sentir qualquer um dos sintomas acima citados, é fundamental procurar o médico. Apenas ele poderá avaliar se os sintomas estão associados a trombose. É importante também ter atenção na escolha do método diagnóstico, pois alguns exames que utilizam radiação, não devem ser utilizados em gestantes.
O tratamento é feito com uso de anticoagulantes por tempo prolongado até pós parto. Muitas das drogas não podem ser usadas em gestantes, pois afetam o feto. Além do que, os anticoagulantes levam risco de sangramento e as doses vão mudar conforme o ganho de peso da paciente. Portanto, essas medicações merecem uma monitorização sanguínea periódica do seu efeito e um seguimento especializado é primordial.
Por todo impacto negativo da doença no período gestacional, o mais importante é prevenir. Mulheres devem ser orientadas sobre as situações de risco e a necessidade de tromboprofilaxia, que são medidas, medicamentosas ou não, que reduzem a ocorrência da doença.