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02/04/17 às 08:36

Aprosoja repudia posicionamento da CNA em relação ao Funrural

Na quarta (29), a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) divulgou, nacionalmente, nota posicionando-se favorável à cobrança da contribuição previdenciária devida pelo empregador rural, o chamado "Funrural".
 
O posicionamento da Aprosoja é totalmente contrário ao da CNA. Com essa atitude, a CNA, na pessoa do seu presidente João Martins da Silva Júnior, contrariou, inclusive, algumas Federações estaduais, que ajuizaram ações questionando a inconstitucionalidade da cobrança do Funrural.
 
Causou estranheza aos produtores rurais este posicionamento da CNA justamente por ter sido tomado ao final do primeiro dia da votação no STF, quando o julgamento estava empatado no número de votos, e na véspera da continuidade do julgamento no dia seguinte.
 
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) repudia veementemente o posicionamento da CNA tomado na pessoa de seu presidente João Martins da Silva Júnior.
 
"O setor está descontente, e mais, indignado com o posicionamento daquela que deveria ser nossa entidade "mãe", e estar defendendo os produtores. Com essa tomada de decisão, a Aprosoja e os produtores rurais de Mato Grosso não se sentem representados pela atual diretoria da CNA. O papel dela era defender o produtor rural", afirma Endrigo Dalcin, presidente da Aprosoja.
 
Diversos Sindicatos Rurais de Mato Grosso estão solicitando formalmente as atas das reuniões onde deveria estar registrada a autorização do presidente da CNA para divulgar nota neste sentido. Caso estas atas não existam, os Sindicatos pedem a instalação de processo administrativo e, se necessário, o afastamento do presidente da Confederação.
 
Caso haja a constatação de que a decisão da CNA tenha sido tomada de forma irresponsável, a Aprosoja apoia os pleitos desses sindicatos, inclusive no sentido do afastamento dos dirigentes que tomaram referida decisão.
 
Após a publicação do acórdão no STF, e havendo ainda alguma possibilidade de reversão da decisão, bem como possiblidades de amenizar os efeitos da mesma, a Aprosoja não medirá esforços neste sentido em favor do produtor.
 
Cuiabá, 31 de março de 2017.
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