Greve dos agentes prisionais pode acelerar vinda da Força Nacional para Mato Grosso
O deputado estadual, Emanuel Pinheiro (PMDB), voltou a usar a tribuna do Legisltivo para defender a presença da Força Nacional de Segurança em Cuiabá e Várzea Grande. O pedido do parlamentar foi reforçado por um aceno do próprio governador do Estado Pedro Taques (PSDB), que teria cogitado esta possibilidade durante visita a Brasília, na última quarta-feira, em função da greve dos agentes prisionais, responsáveis pela segurança dos presídios de Mato Grosso.
Pinheiro é autor da audiência pública a ser realizada na próxima terça-feira (7) na Assembleia Legislativa. No encontro, ele se reunirá com membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação de Familiares de Vítimas de Violência, sociedade civil organizada e Conselhos Comunitários de Segurança de Cuiabá e Várzea Grande.
No dia, iniciará a colheita de assinaturas de moradores das duas maiores de cidade. O baixo assinado é o projeto de iniciativa popular em que a população da Baixada Cuiabá terá a oportunidade de solicitar por mais segurança, hoje ameaçada com a onda de assaltos, furtos, homicídios, estupro, roubos de carros e o tráfico de drogas.
Ao apresentar um dado de uma Organização Não Governamental internacional em que aponta Cuiabá como a 19º cidade mais violenta do mundo, Emanuel Pinheiro ressalta que encaminhará o baixo assinado ao governador Pedro Taques, para que o mesmo faça o pedido exclusivo ao presidente em exercício Michel Temer (PMDB), que do mesmo partido de Pinheiro. De acordo com o parlamentar, só o governo do Estado é que tem poder de solicitar a vinda da Força Nacional de Segurança conhecida como a polícia de elite do Brasil.
Formada por policias de todos os estados brasileiros, a Força Nacional não custará nada ao cofre de Mato Grosso. Além disso, a presença dos policiais em território mato-grossense é provisória até que os índices de violência tenha uma redução considerável em Cuiabá e Várzea Grande.
