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07/04/16 às 18:58

Mudanças em regras de seguro viagem visam maior tranquilidade para o usuário

Viajar é uma grande experiência. A cada novo passeio você sempre pode conhecer novos lugares, pessoas e culturas.
 
Considerado um bem imaterial, as viagens se tornaram grandes opções de presentes. Seja no momento de homenagear outra pessoa ou para aproveitar melhor o tempo de descanso, a viagem torna possível o acesso ao lazer e ao conhecimento de maneira divertida e apaixonante.
 
Contudo, é indicado tomar certos cuidados no momento de escolher e adquirir sua viagem, seja ela feita em um pacote de turismo ou ao adquirir suas hospedagens, passeios e passagens diretamente com a companhia aérea.
 
Além de escolher cautelosamente seu destino, pensando em um lugar que te oferecerá diversas opções de atrações, é importante pensar na sua própria segurança e conforto em caso de algum acidente ou outro fator inesperado. Para isso, é importante contratar um seguro viagem.
 
Sem este seguro, você deve pagar por todas as despesas médicas necessárias, algo que pode encarecer bastante a sua viagem. Nos Estados Unidos, por exemplo, o tratamento para uma fratura é superior a 15 mil dólares. Nos países europeus que fazem parte do tratado de Schengen, é necessário ter um seguro contratado que cubra despesas de no mínimo 30 mil euros apenas para entrar no país.
 
Para uniformizar e deixar sua escolha ainda mais segura, a Susep (Superintendência de Seguros Privados) criou novas regras que obrigam os seguros viagens a oferecerem um plano mais simples com os mesmos benefícios, deixando mais fácil para o consumidor conseguir fazer sua escolha referente ao preço e à economia.
 
Mudanças no seguro viagem
 
Entre as mudanças que foram feitas no pacote de serviços oferecidos pelas companhias de seguro de viagem está a obrigatoriedade de oferecer aos seus clientes brasileiros um atendimento em português, independente do país de destino, além de disponibilizar também os atendimentos médicos e odontológicos, considerados indispensáveis.
 
A cobertura também fica ampliada para doenças que eram pré-existentes ou até mesmo crônicas, até que o quadro clínico do paciente esteja estabilizado o suficiente para que ele possa dar continuidade à viagem. Antes de se tornarem obrigatórios com as novas regras, estes benefícios eram considerados opcionais em alguns planos.
 
Plano básico vai além do “opcional”
 
Antes do dia 23 de março, quando entrou em vigor efetivamente as novas regras da Susep, eram as seguradoras que definiam o que deveria estar em cada plano, verificando caso a caso.
 
Cobranças de dentistas e traslado do corpo, em caso de óbito, eram feitos de acordo com a empresa. Mas a partir de agora não é possível ter um seguro internacional que não tenha o mínimo, como a repatriação do corpo, por exemplo.
 
Entre as outras cobranças obrigatórias encontra-se as com despesas médicas, odontológicas e hospitalares, a repatriação sanitária - que se trata do paciente retornar acompanhado por um médico ou de acordo com alguma condição especial no voo, além de traslado médico no local e a repatriação funerária, levando o corpo até a sua residência ou o local de sepultamento.
 
Desta forma, o consumidor pode se sentir muito mais tranquilo ao adquirir um plano básico de seguro viagem, visto que será atendido em suas principais necessidades e saberá exatamente o que está sendo contratado no momento da aquisição.
 
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