A OAB-MT, sob Leonardo Campos, começa a dar sinais dos velhos tempos de sair às ruas para se manifestar em defesa da sociedade e das prerrogativas dos advogados e não mais continuar na redoma, com seus diretores em salas com ar condicionado.
Na quinta, um grupo de advogados foi para a frente do Comando-Geral da PM, em Cuiabá. Ali, bradou palavras de ordem, de "não concorda", "não aceita", "não permite" e "não tolera atitudes que violem as prerrogativas dos advogados”. O ato de desagravo se deu debaixo de chuva. Foi em defesa do advogado e vereador Faissal Calil, preso por policiais quando tentava defender sua irmã que filmava uma ação dos PMs.
Outra reação pública da nova diretoria da OAB-MT veio contrapor declarações do secretário de Segurança Pública, Fábio Galindo, que afirmou que direitos humanos apenas protegem bandidos, sendo apenas direito destes e que "se tivesse que escolher entre um pai de família e um criminoso, a Secretaria de Segurança Pública decidiria estar do lado do primeiro". Para a OAB, o secretário teve postura truculenta, incitando a violência, e demonstra desconhecer preceitos legais e constitucionais que regem o país. Merece elogios essa postura da OAB-MT.
