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17/11/20 às 20:09 | Atualizada: 17/11/20 às 20:19

Vice-presidente Mourão sugere estender a capacitação tecnológica da agricultura para soluções no campo ambiental

Nesta terça-feira, dia 17, teve início o grande evento do movimento BW Expo, Summit e Digital 2020. Na abertura, o vice-presidente da República, General Hamilton Mourão, afirmou que a disponibilidade exuberante de recursos naturais típicos do bioma amazônico oferece o incremento da bioeconomia, como fator de promoção social e da redução das carências locais. “A bioeconomia tem o potencial real para utilizar e aprimorar a multifuncionalidade da agricultura para a produção de alimentos, fibras, energia, prestação de serviços ambientais e ecossistêmicos, química verde e novos insumos”, endossou. As inscrições para participar do evento são gratuitas e podem ser realizadas diretamente neste link.

Nesse sentido, ele enfatizou que pelo Brasil ser uma potência agroambiental, é preciso estender a capacitação tecnológica que potencializou a agricultura para o setor ambiental, garantindo, desse modo, resultados mais efetivos, com maior agilidade, menor custo, esforço e risco. “Por esse caminho, visualiza-se que o país garantiria a proteção ambiental e a biodiversidade, atendendo as atuais exigências do comércio internacional de alimentos”, afirmou.

Em seu discurso, o vice-presidente da República comentou que um dos maiores desafios enfrentados pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal, no qual é o presidente, e que exige uma ação quase permanente e sistemática, é o combate ao desmatamento ilegal, as questões e os garimpos ilegais. Por isso, o governo lançou a Operação Verde Brasil II, que vem atuando desde o mês de maio contra as práticas desses delitos ambientais. “Tenho defendido a tese que se precisa encarar de frente essa questão”, acrescentou. De acordo com ele, o Conselho Nacional da Amazônia Legal é fórum adequado para atrair investidores interessados em expandir seus negócios em área altamente promissora de país.

Outro aspecto ressaltado pelo General Mourão foi que o combate às práticas ilegais no bioma amazônico tem resultado em multas, apreensão de minérios, madeiras e equipamentos, além de prisões. “Temos conversado com os mais variados segmentos sociais, representantes de nossa imprensa, embaixadores de países estrangeiros e formadores de opinião, a fim de construir uma narrativa real e para mostrar nosso compromisso com a legislação existente”.

Contudo, ele ponderou que não é uma tarefa fácil reorganizar e aperfeiçoar ação do estado brasileiro na Amazônia, em virtude da amplitude das dificuldades de uma região onde tudo é superlativo e falta articulação com o restante do território nacional. Isso é retratado pelo fato de que para se chegar na maioria das cidades, é preciso usar transporte marítimo ou aéreo.

Sobre a BW Expo, Summit e Digital 2020, Mourão afirmou que uma das mais relevantes contribuições que a BW pode dar aos agentes públicos e privados é apresentar-lhes as modernas ferramentas tecnológicas que permitam conciliar na exata medida desenvolvimento e sustentabilidade.

Para Afonso Mamede, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), idealizador do movimento BW, proteger, conservar e cuidar do meio ambiente é uma responsabilidade de todos. “Por isso, decidimos atuar também nessa área, a fim de oferecer nossa contribuição para diminuir o impacto ambiental das atividades humanas. A verdade é que esse movimento cresceu de forma exponencial e compartilhamos conhecimento, tecnologias e iniciativas inspiradoras com mais de 13 mil internautas nos últimos oito meses, desde o primeiro encontro presencial em março”.

Totalmente virtual, com transmissão pelo site oficial, a BW conta com mais de 100 horas de conteúdo, atividades interativas, ações de relacionamento e de negócios e exposição de produtos, serviços e tecnologias. A programação tem palestras, webinars e debates relacionados ao nove Núcleos Temáticos: Agronegócio Sustentável, Conservação de Recursos Hídricos, Construção Sustentável, Economia Circular, Reciclagem de Resíduos na Construção, Resíduos Sólidos, Transformação Energética – Hidrogênio, Valorização de Áreas Degradadas e Waste-to-Energy.
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