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09/07/20 às 11:22 | Atualizada: 09/07/20 às 11:32

Projeto de Monitoramento de Praias, financiados pela Petrobras, resgatou mais de 2500 pinguins este ano

Um balanço realizado pelo Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) da Bacia de Santos, executado pela Petrobras, para atendimento de condicionante ambiental, mostra que, de janeiro a junho desde ano, foram encontrados 2567 pinguins nas praias monitoradas. Este número é o maior registrado nos últimos cinco anos no mês de junho. Os pesquisadores não sabem, ainda, o que motivou este aumento, mas acreditam que o número ainda irá crescer, pois julho, agosto e setembro são os meses com maior número de ocorrências. Só na primeira semana de julho já foram registrados 353 pinguins, 176 no estado do Rio. Atualmente são sete PMPs executados pela Petrobras. O programa é o maior do mundo no monitoramento de praias e cobre mais de três mil quilômetros do litoral brasileiro.

De acordo com a pesquisa, os animais são da espécie pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus), comum nas Ilhas Malvinas, Argentina e Chile, que, para fugir das temperaturas frias, migram para o litoral brasileiro durante o inverno. O litoral paulista lidera o ranking junto com Santa Catarina, onde foram resgatados 1161 e 1153 respectivamente.

Em comparação com o mesmo período do ano passado ocorreu um aumento de quase 30 vezes. Nos seis primeiros meses de 2019 foram resgatados 88 animais. “O Projeto de Monitoramento de Praias desenvolve um papel fundamental, pois contribui para a geração de conhecimento científico sobre a biodiversidade marinha e colabora com os órgãos ambientais na conservação e na gestão ambiental”, afirma Mauricio Antonio Costa Diniz, gerente executivo de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobras.

Sobre os Projetos de Monitoramentos de Praias (PMPs) executados pela da Petrobras

As equipes dos Projetos de Monitoramentos de Praias (PMPs), atuam diariamente no resgate de animais marinhos vivos debilitados. Muitos são encontrados machucados por embarcações, petrechos de pesca, afetados pelos resíduos sólidos ou até mesmo mortos. Todos os animais encontrados são avaliados e, quando necessário, são encaminhados para o atendimento veterinário.

Após a estabilização do quadro clínico, o animal é ambientado para retornar à natureza. Antes, eles recebem uma marcação, que permitirá o seu acompanhamento, caso reapareçam em outra região. Os pinguins, por exemplo, recebem chips. E, nos animais mortos, é realizada necropsia para identificar a causa da morte e avaliar se houve interação com atividades humanas.

Estruturados e executados pela Petrobras para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal, é o maior programa de monitoramento de praias do mundo. O monitoramento é fiscalizado pelo IBAMA e compreende o resgate, reabilitação e soltura de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, contribuindo para a manutenção da biodiversidade marinha. Atualmente, os PMPs atuam em 10 estados litorâneos, acompanhando mais de três mil quilômetros de praias em regiões onde a companhia atua. O PMP da Bacia de Santos é o mais recente dos PMP da companhia, foi criado em 2015 e está presente em quatro estados do Sudeste.

Os Projeto de Monitoramento das Praias trabalham em parceira com as comunidades locais. Ao avistar baleias, lobos ou leões-marinhos, golfinhos, pinguins, aves e tartarugas marinhas nas praias, vivos ou mortos, a população deve acionar o PMP da sua região.


Foto:
Nilson Coelho

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