Imprimir

Imprimir Notícia

30/04/20 às 22:32 | Atualizada: 30/04/20 às 22:38

Rondonópolis - Polícia Civil cumpre prisão de suspeito de fraude na venda de respiradores pulmonares para Prefeitura

A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis, cumpriu no final da tarde desta quinta-feira (30.04), o mandado de prisão preventiva contra o principal suspeito de praticar o crime de estelionato na venda de ventiladores pulmonares para a Prefeitura do município.

A ocorrência registrada no dia 22 de abril, em nome da Secretaria Municipal de Saude, relatava que diante da situação da pandemia do coronavírus (Covid-19) foram adquiridos 22 aparelhos respiradores pulmonares, em processo de dispensa de licitação, porém após o pagamento foi constatado que os produtos adquiridos eram falsos.

Imediatamente após o registro da ocorrência, a Derf Rondonópolis iniciou as diligências deslocando uma equipe, coordenada pelo delegado Santiago Rozendo Sanches e Silva, para cidade de Palmas (TO), onde supostamente ficava a sede da empresa vencedora da licitação para dar início as primeiras diligências.

Na ocasião, o suspeito, responsável pela empresa já havia deixado a cidade e não foi localizado, porém, foi possível realizar o bloqueio em conta de parte do pagamento efetuado pela Prefeitura de Rondonópolis.

As investigações avançaram, sendo possível identificar e qualificar o autor do crime, que teve o mandado de prisão representado pela Polícia Civil e decretado pela Justiça.

Nesta quinta-feira (30), a equipe da Derf recebeu informações que o suspeito estava em Rondonópolis, para tentar desbloquear os valores que a Polícia Civil já havia conseguido bloquear de suas contas bancárias.

Segundo o delegado, Santiago Rozendo, durante os trabalhos foram bloqueados das contas das empresas do investigado cerca de R$ 3 milhões, adquiridos através da venda fraudulenta.

 “As investigações identificaram que o suspeito adquiriu monitores cardíacos, equipamento de valor muito inferior a de um respirador pulmonar, pelo valor de R$ 10 mil e adulterou o produto para dar aparência de ventiladores e revendeu à Prefeitura pelo valor de R$ 190 mil cada”, disse o delegado.




 
Imprimir